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sexta-feira, 22 de junho de 2012

Máfia do Alvará (vai dar no Jornal Nacional?): órgão que aprova prédio sofre devassa e MP quer quebrar sigilo de empresas

“Promotores solicitam dados bancários da família do ex-diretor do Aprov, Hussain Aref, e de grupo ligado ao Shopping Higienópolis

Artur Rodrigues, Marcelo Godoy e Rodrigo Burgarelli - O Estado de S. Paulo / Estadão.com.br

O Ministério Púbico Estadual (MPE) fez nesta quinta-feira, 21, uma devassa no Aprov e apreendeu os seis computadores usados pela cúpula do órgão suspeito de ter montado um esquema de corrupção para arrecadar propina em troca da aprovação de obras irregulares em São Paulo. Além disso, foi pedida a quebra do sigilo bancário do ex-chefe do Aprov Hussain Aref Saab, de sua família e empresas, além de cinco empresas ligadas ao Shopping Pátio Higienópolis.

Uma testemunha ouvida pelo Ministério Público - uma ex-diretora da Brookfield Gestão de Empreendimentos (BGE) - afirmou que o shopping gastou R$ 4 milhões em propinas, pagas para diversos órgãos públicos durante sua construção. O empreendimento custou R$ 200 milhões. Segundo ela, só Aref recebeu R$ 1 milhão. Além dele, o ex-secretário do Verde e do Meio Ambiente Eduardo Jorge teria recebido R$ 200 mil de propina.

O prefeito Gilberto Kassab (PSD) saiu nesta quinta em defesa de seu ex-secretário. "A denúncia tem zero credibilidade", disse. "É uma pessoa que ouviu falar. É evidente que essa pessoa vai ser processada", completou. Segundo o prefeito, Jorge é um "homem inatacável". "Tenho certeza de que são mentiras", afirmou ao Estado.

Jorge teria liberado a transferência de árvores feitas no empreendimento. Além de sua secretaria, o Aprov teria permitido construções irregulares no shopping, enquanto a Companhia de Engenharia de Tráfego (CET) teria permitido a abertura do empreendimento sem que ele tivesse todas as vagas de garagem exigidas.”
 
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