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quinta-feira, 21 de fevereiro de 2013

Após derrubar juros, BB e Caixa batem recordes e ganham mercado

Dilma Rousseff dá um 'ippon' na imprensa brasileira e no candidato que dirige 'bêbado' Aécio Neves. Os 13, para dizer PT, problemas que o senador 'papudinho', do PSDB, apontou é jogado por terra com esta reportagem da própria imprensa brasileira impedida de esconder a verdade.

Matheus Lombardi
Do UOL, em São Paulo
 
Os bancos públicos federais, Banco do Brasil e Caixa, ganharam a disputa por mercado contra os maiores bancos privados do país, Itaú Unibanco, Bradesco e Santander, após a queda da taxa básica de juros.
O governo pressionou os bancos estatais a aumentarem a oferta de crédito e a baixar os juros para incentivar o consumo, em meio à desaceleração da economia.

Tanto o Banco do Brasil quanto a Caixa registraram lucros recordes no ano passado, de R$ 12,2 bi e R$ 6,1 bi, respectivamente. Enquanto isso, Itaú, Bradesco e Santander viram seus ganhos diminuírem o ritmo no mesmo período.

Com queda de 7%, o Itaú ainda foi o banco que mais lucrou no país, R$ 13,594 bilhões. Logo atrás vem o Bradesco, com ganhos de R$ 11,381 bilhões, o único entre os privados que aumentou o lucro no período (alta de 3%). Já o Santander teve um recuo de 5%, chegando a R$ 6,329 bilhões.

Carteira de crédito

Outro fator importante nessa disputa, a carteira de crédito, também mostra ampla vantagem dos bancos públicos.

A Caixa Econômica Federal anuciou que sua carteira cresceu 42% no ano passado, avanço quase cinco vezes maior do que a taxa média de seus principais concorrentes privados.

A carteira de crédito do Banco do Brasil, incluindo operações no exterior, cresceu 24,9% em 2012.

Inadimplência

Um dos pontos de maior preocupação com a queda na taxa de juros, a indimplência dos bancos públicos ficou menor do que a média do setor no país.

O índice de pagamentos atrasados há mais de 90 dias do BB ficou em 2,05% em dezembro de 2012, enquanto a média geral dos bancos é de 3,64%.

A Caixa também ficou abaixo da média dos calotes, com 2,08% de empréstimos não pagos com mais de três meses de vencimento.

Governo tomou medidas para queda dos juros

No ano passado, o governo adotou várias medidas para estimular a economia diante da crise econômica global, com redução de impostos e juros.

A presidente Dilma Rousseff criticou por diversas vezes os juros cobrados pelos bancos e pediu para que as instituições diminuíssem seus ganhos para 'níveis civilizados'.

Taxa de juros

A taxa Selic determina o nível de consumo do país, pois influencia os juros de todas as operações na economia.

Os juros baixos são importantes para a maioria da população, que paga crediários menores, e os empresários, que encontram mais facilidades para vender sua produção e expandir negócios, pois fica mais barato comprar máquinas, por exemplo.

Por outro lado, os juros altos podem influenciar uma alta da inadimplência e diminuir o interesse de investidores, que passam a ter um retorno menor. 

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