Guerrilheiro Virtual

quarta-feira, 13 de fevereiro de 2013

Eduardo tem que ser candidato em 2014

É difícil construir uma candidatura “do lado de cá”. Lula, Dilma e o PT fecharam a porta.


Saiu no Globo, o 12º voto no Supremo:

BRASÍLIA Figura mais presente nas polêmicas da política nacional nas últimas semanas, desde que deu o sinal verde para aliados entrarem em campo, o governador de Pernambuco e presidente do PSB, Eduardo Campos, só aguarda agora que o ex-presidente Lula marque a data do encontro pedido para depois do carnaval — quando deverá comunicar-lhe, pessoalmente, que não está disponível para vice na chapa de Dilma Rousseff e que é irreversível o desejo do partido de lançá-lo presidente já em 2014. Mesmo com encontros previstos com Lula e no palanque ao lado de Dilma dia 18, em Pernambuco, Eduardo Campos já tem uma extensa agenda para seu projeto pessoal de tornar-se conhecido nacionalmente.
 






Navalha
 
Antes da eleição de 2010, o Oráculo de Delfos disse a este ansioso blogueiro que Aécio Never tinha que sair candidato a Presidente, ainda como Governador de Minas.
 
Pelo PSDB ou pelo PSB.

Pelo PSDB, se tivesse gana de enfrentar a grana e o PiG (*) do Cerra.

Pelo PSB, para montar uma candidatura levemente de oposição a Lula e a Dilma – saía candidato contra o PT, mas permanecia do “lado de cá”, como costuma dizer o Oráculo.

“Lado de cá” é o dos pobres.

Como se sabe, Aécio preferiu um mandato de Senador, de irrelevante desempenho – terá ele votado no Renan?

(Sem contar, é claro, com o apoio do Farol de Alexandria, que não erra: se o Farol apoiou, não se elege…)

(A eleição de Aloysio 300 mil a senador por São Paulo se deve não ao fato de ter levado FHC para a campanha, mas porque a Folha (**) “matou” Romeu Tuma no … Sírio !)

O PSB sempre teve candidatos contra o PT, ainda quando Arraes estava vivo.
Garotinho, Ciro …

Um dia, na campanha que o Oráculo acompanhou de perto, Tancredo disse “o meu MDB não é o de Arraes”- como lembrou Mauricio Dias.

O PSB de Eduardo não é o de Lula e Dilma.

As divergências sobre a prefeitura de Recife deixaram, desde ali, muito claro que o PSB e o PT não eram caroço do mesmo angu.

De volta ao sempre sábio Oráculo de Delfos e à analogia com Aécio.

Eduardo Campos tem que ser candidato a Presidente em 2014, nem que seja para perder.

Em 2018, sentado no Senado, pode acontecer de tudo.

Lula voltar.

Haddad subir.

E ele no Senado, sem ministros, irrelevante.

Daqui pra frente será interessante descobrir qual o tema da campanha de Eduardo ?

O xoque de jestão ?

É do Aécio.

A defesa da moralidade e dos costumes, com pau no PMDB ?


(E o mensalão não cola nas costas da Dilma – nem do PT.)
A defesa do Gurgel ?

Não dá um voto no Morro do Alemão.

Como o Cerra, se não for o candidato tucano, fará de tudo para enterrar Aécio em sua insignificância, é bem provável que Eduardo vá para a disputa no papamóvel do Cerra e Bento XVI.

É muito difícil alguém conseguir construir uma candidatura a presidente “do lado de cá”.

Lula, Dilma e o PT fecharam essa porta.

Terá que ser uma candidatura “levemente do lado de lá”.

Quem a “oposição não-partidária”, como diz o Rui Falcão, o PiG (*), apoiará ?
Eduardo, Bláblárina, Aécio ou Cerra ?

Quem o Globope determinar.

Ou seja, quem a Globo quiser.

Em tempo: o texto de Maria Lima no Globo comete uma imprecisão. É mais fácil um burro voar do que o Lula romper a aliança com o PMDB. Que é o que significaria levar Eduardo para vice de Dilma, contra Temer.

Em tempo2: antes de lançar a candidatura, Eduardo tem que ter uma conversinha com Cid Gomes, de seu partido, no Ceará. Cid está com Dilma.

Paulo Henrique Amorim

(*) Em nenhuma democracia séria do mundo, jornais conservadores, de baixa qualidade técnica e até sensacionalistas, e uma única rede de televisão têm a importância que têm no Brasil. Eles se transformaram num partido político – o PiG, Partido da Imprensa Golpista.

(**) Folha é um jornal que não se deve deixar a avó ler, porque publica palavrões. Além disso, Folha é aquele jornal que entrevista Daniel Dantas DEPOIS de condenado e pergunta o que ele achou da investigação; da “ditabranda”; da ficha falsa da Dilma; que veste FHC com o manto de “bom caráter”, porque, depois de 18 anos, reconheceu um filho; que matou o Tuma e depois o ressuscitou; e que é o que é,  porque o dono é o que é; nos anos militares, a  Folha emprestava carros de reportagem aos torturadores.


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