Com auditório lotado, fizemos ontem (quarta-feira) em Brasília um importante e revigorante ato em defesa do legado do ex-presidente Lula. Eu tive a oportunidade de falar durante o evento e quero dividir com vocês um pouco dessa experiência.
Eu
comecei alertando que o PT tem que estar preparado para a luta política
porque está evidente que a direita está radicalizando o embate. Não
podemos deixar que a nossa palavra seja cerceada pelo monopólio da
mídia. E o julgamento da AP 470, chamado pela imprensa de julgamento do
mensalão, foi uma clara tentativa de inviabilizar o nosso governo.
É
por isso que a defesa do governo Dilma e do legado do ex-presidente
Lula anda junto a nossas outras lutas, como a que envolve a reforma
política e a que envolve a restauração da verdade em relação à AP 470.
No evento, eu e outros companheiros também destacamos diversas conquistas do governo Lula.
Abaixo eu coloco algumas de minhas declarações durante o ato:
“Não
há como separar neste momento o apoio e a sustentação do governo da
presidente Dilma com a realização do nosso quinto congresso ou da nossa
luta pela reforma política tributária ou para que a Justiça seja feita
no que diz respeito a Ação Penal 470. É preciso levar a palavra ao povo
brasileiro. Não podemos permitir que nossa palavra seja cerceada por
aqueles que detêm o monopólio de comunicação, muito menos por aquele que
usurpam o direito de falar em nosso do povo e da nação brasileira.”
“Temos
que travar a luta em várias frentes, teremos duros anos pela frente.
Está evidente que a direita, a oposição começa a radicalizar a luta
política. É evidente que o julgamento da AP 470 no ano eleitoral, a
marcação do julgamento na véspera do primeiro e do segundo turno, o
caráter que tomou esse julgamento, não tinha o objetivo de fazer
Justiça. Foi retomar a luta de 2005 para retirar o presidente Lula do
poder. Isso ficou explícito quando alguns ministros do Supremo que
formaram a maioria pronunciaram seus votos.”
“O
julgamento às vésperas do segundo turno não tinha o objetivo de fazer
justiça e sim uma tentativa de inviabilizar o nosso governo. Não se
trata de uma ou outra liderança do PT. Não se trata da denúncia do
chamado mensalão. Se trata da tentativa de colocar no banco dos réus o
PT e o governo Lula.”
“Ir ao encontro do
povo brasileiro, falar e dialogar com o povo brasileiro sobre a AP 470 e
sobre o legado do presidente Lula e nosso governo, esse momento é a
tarefa mais importante que temos. Por isso o presidente Lula vai iniciar
dia 20 em comemoração dos 33 anos de fundação do PT e dos dez anos de
governo do PT uma série de seminários para defender, divulgar e propagar
o legado do presidente Lula.”
"Temos o
desafio político, que é vencer as eleições de 2014, além de governar e
dar governabilidade ao governo da presidenta Dilma. Mas isso diz
respeito a nós, ao PT e aos partidos que compõem a coalizão que governa o
Brasil. Esse desafio depende do que nós estamos fazendo hoje aqui, que é
conversar, dialogar, defender nossas políticas. Nossos adversários
fazem isso dia e noite para desconstituir nossa política, quando não
para sabotar. Criando crises artificiais que podem vir a prejudicar o já
difícil crescimento econômico."
"Aí vem
a questão que não é só a disputa política. Fazem como por exemplo com a
questão da energia, da Petrobras, da Ação Penal, das alianças políticas
que fazemos. Fazem com cinismo e hipocrisia. Enquanto nos criticam
porque estamos aliados com o PMDB, propõe ao PMDB de Minas que se alie
ao governo Anastasia, e propõe ao PMDB de São Paulo aliança ao governo
Alckmin. “
“Querem construir um Brasil
que não é real, o Brasil da corrupção, da desigualdade, que vai entrar
em crise. Isso é feito por intermédio de aparelhos culturais e
ideológicos. Não são só os jornais, mas o teatro, o cinema, os livros; é
a educação e a cultura.”
“Dizem que
nunca houve corrupção como agora, mas eu digo que nunca se combateu a
corrupção como agora. Falam que não há democracia, mas nunca houve tanta
democracia como agora."
"Esses que gritam todos os dias 'pega ladrão' são os que não querem financiamento público e o voto em lista. São os que se alimentam do caixa dois e do poder econômico, os que não querem as mudanças, os que acabaram com a fidelidade. Criaram um mercado de compra e venda de partido, não é só de voto, não”
Também
estiveram presentes no ato o embaixador da Venezuela no Brasil,
Maximilien Sánchez Arveláiz, os deputados federais do PT Paulo Ferreira
(RS), Pedro Eugênio (PE) e Zeca Dirceu (PR), o ex-secretário-geral do
Itamaraty Samuel Pinheiro Guimarães, o jornalista Raimundo Pereira e o
presidente da Câmara Legislativa, Wasny de Roure (PT), entre outros.
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