Guerrilheiro Virtual

terça-feira, 19 de fevereiro de 2013

PSDB acabou e ninguém avisou. Coitados!

DE SÃO PAULO 

O presidente nacional do PSDB, deputado Sérgio Guerra (PE), atacou ontem a participação da presidente Dilma Rousseff no evento para comemorar os 10 anos do PT no poder. 

Em contraposição aos petistas, que evitam falar do mensalão, o tucano fez questão de associar o ato do partido ao escândalo. 

"Na quarta-feira a presidente Dilma vai encontrar o José Dirceu e o [ex-presidente] Lula numa grande reunião em São Paulo. Será possível que a presidente da República pode ir para uma reunião com um cara que faz semanas foi condenado pelo Supremo Tribunal Federal?", disse.

 Presidente nacional do PSDB, Sérgio Guerra
 Presidente nacional do PSDB, Sérgio Guerra
Alan Marques - 21.set.2012/Folhapress
Na divulgação do evento à imprensa, o PT não menciona a participação de Dirceu no ato. Fala apenas da presidente Dilma e de seu antecessor. 

A expectativa sobre a ida do ex-ministro foi informada ontem pela coluna Mônica Bergamo, da Folha

Segundo Guerra, um eventual encontro da presidente com o ex-ministro José Dirceu, condenado pelo STF no processo do mensalão, mostraria uma Dilma "sem respeito às instituições" e que tem o combate à corrupção apenas como fachada de governo. 

"A Dilma tem ou não respeito tem pelas instituições? Ela é ou não é a favor do mensalão? Se ela for lá [no ato do PT] ela é favor do mensalão. Não tem nada dessa história de austeridade. Tudo é falso." 

O tucano deu as declarações em um seminário para o PSDB de São Paulo. No evento, marcado por críticas ao PT, Guerra defendeu que o senador Aécio Neves se apresente como pré-candidato à Presidência "o mais breve possível".
Guerra disse que o PSDB deverá fazer prévias para consagrar seu candidato e pediu unidade. 

"Não existe São Paulo versus Minas. Se Aécio quiser ser presidente da República, sabe que tem que fincar o pé em São Paulo." 

O PSDB se reúne amanhã, em Brasília, para definir sua mobilização para se contrapor à dos 10 anos do PT no poder. 

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