Guerrilheiro Virtual

sexta-feira, 23 de agosto de 2013

Sem Marolas, Please!

 

Presidente do Instituto Teotônio Vilela e ex-presidente do PSDB sinaliza ser inviável levar a indicação do partido à Presidência ao voto de militantes, como sugere José Serra, por uma questão técnica. "Esse negócio de prévias não se sustenta porque o PSDB já escolheu um candidato. Nosso problema é ganhar a opinião pública, o que não está fácil. Com briga, pior ainda. Passei cinco anos na presidência do PSDB e não vi, nesse tempo, ninguém de fato trabalhando por prévias”, disse o deputado de PE.
247 – José Serra conseguiu reabrir o debate sobre a realização de prévias no PSDB para indicar o candidato à Presidência em 2014. O atual presidente do partido e rival na disputa, Aécio Neves, concordou em levar ao voto de militantes a decisão. No entanto, a partida ainda não está vencida.
Há uma questão técnica que poderia inviabilizar a realização de prévias. Segundo o presidente do Instituto Teotônio Vilela e ex-presidente do PSDB, deputado Sérgio Guerra (PE), o sistema só seria possível se houver recadastramento, ‘pois ninguém sabe quem está vivo ou se mudou para outro partido entre os mais de 1 milhão de filiados desde a fundação do PSDB.’
“É melhor deixar de fazer espuma. Esse negócio de prévias não se sustenta porque o PSDB já escolheu um candidato. Nosso problema é ganhar a opinião pública, o que não está fácil. Com briga, pior ainda. Passei cinco anos na presidência do PSDB e não vi, nesse tempo, ninguém de fato trabalhando por prévias”, disse.
Segundo ele, para dar um exemplo da precariedade do cadastramento num dos estados mais organizados, nas prévias para a escolha do candidato à prefeitura de São Paulo, em 2011, dos cerca de 100 mil filiados no estado, apenas cinco mil votaram.
O ex-governador afirmou nesta semana que poderia entrar na disputa partidária desde que as regras garantissem "igualdade de condições".
"Ele [Aécio] falou como candidato, mas na condição de presidente do partido. Então seria interessante saber quais são as condições dessas prévias, a abrangência, os prazos e as condições de competitividade, que evidentemente deveriam ser iguais entre todos", afirmou Serra.
O ex-governador deu a entender que, entre as condições, estaria o afastamento do mineiro da presidência nacional da sigla.
“O PSDB tem muitos quadros que poderiam ser candidatos à Presidência: Tasso Jereissati, Arthur Virgílio, Geraldo Alckmin, José Serra e Aécio Neves, por exemplo. Mas política é, como Maquiavel dizia, virtude e sorte. Não depende apenas de vontade individual. E, hoje, 98% do partido avaliam que Aécio deve ser o candidato”, afirma também o presidente do PSDB mineiro, Marcus Pestana

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