Comeu Cocô ou Cheirou Soda Cáustica???
Senador mineiro e líder do PSDB diz que o episódio da fuga do senador
boliviano se inscreve “em um rol de desacertos que se acumulam na gestão
da política externa, desde que a ela se impôs um nítido viés
ideológico”. Ele cita o programa Mais Médicos, a expropriação de
refinarias da Petrobras em Santa Cruz e a expulsão do Paraguai do
Mercosul
247 –
O senador mineiro e presidenciável do PSDB à Presidência em 2014, Aécio
Neves, responsabilizou uma gestão submersa em questões ideológicas pela
queda de credibilidade do Itamaraty. Ele cita o programa Mais Médicos, a
expropriação de refinarias da Petrobras em Santa Cruz e a expulsão do
Paraguai do Mercosul. Leia o artigo publicado na Folha:
Comentário Amoral só vou publicar essa merda por que a UOL não está me deixando acessar nenhuma de suas páginas (ganhei R$ 3.000,00 de danos morais por contra de cobrança majorada criminosamente, desde então tenho tido dificuldades de acessar matérias fecais do portal!) se não entrava o bom e velho linkcocô
Comentário Amoral só vou publicar essa merda por que a UOL não está me deixando acessar nenhuma de suas páginas (ganhei R$ 3.000,00 de danos morais por contra de cobrança majorada criminosamente, desde então tenho tido dificuldades de acessar matérias fecais do portal!) se não entrava o bom e velho linkcocô
(Des)alinhamento
A diplomacia brasileira já viveu dias melhores. As circunstâncias que
forçaram a fuga cinematográfica do senador asilado Roger Molina, da
embaixada em La Paz para o Brasil, derrubaram o pouco que restava da
imagem de profissionalismo da nossa chancelaria.
Longe de ser fato
isolado, o episódio se inscreve em um incrível rol de desacertos que se
acumulam na gestão da política externa, desde que a ela se impôs um
nítido viés ideológico.
O Brasil não reagiu, por exemplo, à expropriação das refinarias da
Petrobras em Santa Cruz; colaborou para afastar o Paraguai do Mercosul,
abrindo as portas à Venezuela chavista; apoiou com eloquência o governo
iraniano e achincalhou o instituto do asilo, ao deportar, em tempo
recorde, dois boxeadores cubanos durante os Jogos Pan-Americanos de
2007.
Agora, a contratação de médicos estrangeiros tangencia a dimensão dos
direitos humanos, ao impor, apenas aos profissionais cubanos, uma
condição de permanência no país que afronta a Constituição. O governismo
tenta reduzir a questão aos que seriam contra ou a favor de contratar
mais médicos para a população, evitando o debate em torno da falta de
transparência da iniciativa, que alimenta especulações graves: o país
negará aos cubanos o tratamento que oferece aos cidadãos de outros
países? Poderão, se quiserem, casar e viver no Brasil? Se pedirem asilo,
serão deportados?
Ao enfraquecer o patrimônio ético e moral do asilo, que já salvou a vida
de centenas de brasileiros vítimas de perseguição política, o país se
apequena diante da comunidade internacional.
O esforço feito no passado para reinserir o Brasil no mapa global, com
atuação relevante em temas importantes no âmbito multilateral, tem sido
muito atingido. A verdade é que a política externa deixou de representar
os interesses permanentes do Estado brasileiro para defender o ideário
do governo de plantão.
Entre outros alinhamentos, o Brasil deixou em posição secundária a
cooperação com os países desenvolvidos para priorizar as relações com
nações emergentes e com os vizinhos no continente, em especial os
afinados ideologicamente. Com isso, nossa fatia no comércio
internacional vem declinando e nos últimos anos firmamos apenas três
acordos comerciais, com países de pouca relevância. Esta política
enviesada alija nossas empresas das cadeias globais de produção e, dessa
maneira, deixa de gerar aqui empregos de melhor qualidade.
O declínio da credibilidade do Itamaraty é um retrato lamentável de uma
gestão submersa em questões ideológicas. E de um governo que se supõe
sinônimo de país, incapaz de perceber a diferença entre a conveniência
de um e os interesses maiores do outro.
Do Blog do Amoral Nato
Nenhum comentário:
Postar um comentário
”Sendo este um espaço democrático, os comentários aqui postados são de total responsabilidade dos seus emitentes, não representando necessariamente a opinião de seus editores. Nós, nos reservamos o direito de, dentro das limitações de tempo, resumir ou deletar os comentários que tiverem conteúdo contrário às normas éticas deste blog. Não será tolerado Insulto, difamação ou ataques pessoais. Os editores não se responsabilizam pelo conteúdo dos comentários dos leitores, mas adverte que, textos ofensivos à quem quer que seja, ou que contenham agressão, discriminação, palavrões, ou que de alguma forma incitem a violência, ou transgridam leis e normas vigentes no Brasil, serão excluídos.”