O PiG escondeu a “Privataria Tucana” do Amaury, que vendeu mais do que toda a obra (?) do Príncipe e do Cerra juntos.
Saiu na Folha (*):
Ao contrário do que ocorre por lá, porém, identificação com partidos é rejeitada no Brasil. Relação nacional de best-sellers mostra ainda crescimento da influência evangélica sobre a sociedade
RICARDO MIOTO DE SÃO PAULO
A lista dos livros mais vendidos no Brasil mostra que o país vai incorporando a divisão tradicional americana entre “conservadores” e “progressistas”. A diferença é que, se lá eles estão reunidos respectivamente nos partidos republicano e democrata, aqui as legendas não capitalizam esses autores e leitores.
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À esquerda, aparece na nona posição o livro “O Príncipe da Privataria” (Geração Editorial), do jornalista Palmério Dória. A obra é crítica ao ex-presidente Fernando Henrique Cardoso e herdeira de “A Privataria Tucana”, best-seller do ano passado feito pelo jornalista Amaury Ribeiro Júnior e editado pelo mesmo selo.
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Pela esquerda, Dória, apesar do tom crítico ao PSDB do seu livro, nega identificação partidária: “Não sou peemedebista, pessebista, petista, redista. No geral, me sinto um socialista e humanista”.
“Se querem fazer torneio Rio-São Paulo [entre direita e esquerda], basta ver a lista dos mais vendidos. A direita ganha de lavada. Quem mais compra livro neste país são os endinheirados, grupo em que a maioria incontestavelmente é de direita”, diz Dória.
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Em tempo: depois do sucesso em Sorocaba, amanhã – (terça-feira, 15/10) – a caravana do Príncipe da Privataria aportará em Brasília para mais uma noite de autógrafos e debates sobre o conteúdo da obra mais polêmica do ano. O evento será realizado em parceria com o Sindicato dos Bancários e Centro de Estudos da Mídia Alternativa Barão Itararé, na sede dos Bancários, no endereço SHCS 315/315 – Bloco A – Asa Sul – Brasília, a partir das 19h.
A Geração Editorial recebeu pedidos de mais lançamentos nas últimas semanas, como em Curitiba e Poços de Caldas. Os próximos eventos serão em: Brasília (15/10), Curitiba (25/10), Goiânia (31/10), Manaus (06/11) e Poços de Caldas (13/11). A ideia é levar para conhecimento público o livro O Príncipe da Privataria e promover um debate com a presença do autor, o jornalista Palmério Dória, políticos, sindicalistas e a sociedade civil.
(*) Folha é um jornal que não se deve deixar a avó ler, porque publica palavrões. Além disso, Folha é aquele jornal que entrevista Daniel Dantas DEPOIS de condenado e pergunta o que ele achou da investigação; da “ditabranda”; da ficha falsa da Dilma; que veste FHC com o manto de “bom caráter”, porque, depois de 18 anos, reconheceu um filho; que matou o Tuma e depois o ressuscitou; e que é o que é, porque o dono é o que é; nos anos militares, a Folha emprestava carros de reportagem aos torturadores.
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