Guerrilheiro Virtual

terça-feira, 7 de janeiro de 2014

Haddad abre hospitais e Padilha lançam pacote de investimentos em Saúde para SP

Na cerimônia de inauguração de unidade de saúde do Hora Certa na zona oeste da capital paulista, o prefeito Fernando Haddad (PT) e o ministro da saúde Alexandre Padilha (PT), anunciaram diversos investimentos para equipar o SUS.

Unidade Hora Certa para consultas, exames especializados e cirurgias

A sexta unidade da Rede Hora Certa inaugurada ocupa um andar do Hospital Sorocabana, que estava desativado e o prédio pertence ao governo estadual. Acrescenta à rede de atendimento do SUS capacidade para fazer 8,4 mil consultas por mês, 2,1 mil exames e 400 cirurgias. São duas salas cirúrgicas e três salas de recuperação pós-anestesia. Entre as especialidades atendidas estão cardiologia, cirurgia vascular, neurologia e urologia. O local oferecerá à população seis tipos de cirurgia e exames como colonoscopia, eletrocardiograma, endoscopia, ecocardiograma, radiologia, ultrassonografia e monitoramento ambulatorial da pressão arterial.

“O grande diferencial é que tem novas especialidades, tem exames por imagem e tem centro cirúrgico. Então aumenta a resolutividade do sistema. O grande problema da saúde de São Paulo é concluir o atendimento. As pessoas não conseguem concluir o seu tratamento, por falta de vagas nos hospitais. Hoje a nossa capacidade de atendimento é o dobro do que nós tínhamos um ano atrás para cirurgias eletivas de baixa complexidade, que é o maior gargalo que nós temos na cidade”, afirmou Haddad.

Com as ações da Rede Hora Certa, a fila por procedimentos na cidade caiu de 810 mil em janeiro de 2013 para 690 mil em dezembro. Sem a iniciativa da Hora Certa, estima-se que ao fim do ano passado a fila chegaria a um milhão de exames e cirurgias.

O secretário municipal de Saúde, José de Filippi Júnior, também anunciou que estuda reformar completamente o Hospital Sorocabana em parceria com o estado, ativando os outros cinco andares ainda fechados.

Padilha liberou investimentos no valor de R$ 112,7 milhões.

- R$ 71,9 milhões para a Rede de Urgência e Emergência;

- R$ 9,7 milhões para a capacitação e pesquisa sobre a saúde mental e implantação do programa Telessaúde Brasil Redes, beneficiando 250 Unidades Básicas de Saúde na capital, além de outros 110 serviços médicos;

- repasse de R$ 21,1 milhões para a Fundação Faculdade de Medicina e para o Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da USP para a realização de estudos e pesquisas para ações de vigilância, prevenção e controle da malária e tuberculose;

- R$ 10 milhões para manutenção e desenvolvimento de ações de saúde por instituições e organizações não governamentais (ONGs);

Municipalização de hospitais privados desativados

O Hospital Santa Marina (foto à esquerda), no bairro da Vila Santa Catarina, Zona Sul da capital, estava fechado há 4 anos. Foi comprado pela Prefeitura no início do mês de dezembro e deve começar a funcionar entre julho e agosto.

A nova unidade que passa a ser pública e vai oferecer mais de 300 leitos deve ser administrada pelo grupo de gestão do Hospital Albert Einstein.

O próximo hospital a ser municipalizado é o Vasco da Gama (à direita), localizado no Belém, na Zona Leste da cidade. Era um hospital privado que está fechado desde 2010 por dificuldades financeiras. Filippi informou que a prefeitura está fazendo avaliação sobre o valor para compra. O dono é uma instituição financeira. “Se [a compra] não sair amigavelmente, nós vamos forçar uma decisão judicial”, destacou. O ministro da Saúde manifestou apoio na municipalização deste hospital, situado em área estratégica para expandir leitos necessários.

Construção de dois novos hospitais

Haddad ainda garantiu que, além de entregar o Santa Marina, a Prefeitura vai dar início à construção dos hospitais de Parelheiros, no extremo Sul da capital, e da Vila Brasilândia, na Zona Norte da cidade.

Nenhum comentário:

Postar um comentário

”Sendo este um espaço democrático, os comentários aqui postados são de total responsabilidade dos seus emitentes, não representando necessariamente a opinião de seus editores. Nós, nos reservamos o direito de, dentro das limitações de tempo, resumir ou deletar os comentários que tiverem conteúdo contrário às normas éticas deste blog. Não será tolerado Insulto, difamação ou ataques pessoais. Os editores não se responsabilizam pelo conteúdo dos comentários dos leitores, mas adverte que, textos ofensivos à quem quer que seja, ou que contenham agressão, discriminação, palavrões, ou que de alguma forma incitem a violência, ou transgridam leis e normas vigentes no Brasil, serão excluídos.”