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sexta-feira, 24 de janeiro de 2014

Tudo dominado:Para barrar investigação de propina, PSDB quer aliado de volta à chefia do Ministério Público de SP

Com a investigação do propinão tucano se aproximando dos caciques do PSDB, os tucanos correm para levar de volta  um amigo e aliado para chefiar o Ministério Público paulista.  Com a volta de do tucano no MP,  cairá na mesa de Marrey o cartel dos trens do setor metroferroviário - esquema que  operado entre 1998 e 2008 nas administrações Mário Covas, que o nomeou duas vezes procurador-geral, José Serra e Geraldo Alckmin, que o nomeou em 2002, em sua terceira passagem como chefe do Ministério Público Estadual.


Deu no Estadão: O procurador Luiz Antonio Guimarães Marrey,  aliado do ex-governador José Serra (PSDB) e próximo do ex-prefeito Gilberto Kassab (PSD), diz que "ainda não decidiu", mas já tem o discurso pronto para entrar na corrida pelo cargo de procurador-geral de Justiça de São Paulo.Marrey, três vezes chefe do Ministério Público Estadual, entre 1996e 2004. Hoje, em reunião com seu grupo, Marrey deverá tomar decisão.

A notícia da candidatura Marrey,  agita as promotorias. No Ministério Público há 34 anos, Marrey diz que são intermináveis os apelos de colegas que desejam seu retorno ao comando. A possibilidade de ele concorrer altera o xadrez político da instituição.

Nos bastidores das promotorias, comenta-se que serristas o procuraram com o propósito de incentivá-lo a concorrer ao cargo de número 1 do Ministério Público. Ele afirma que só promotores e procuradores o têm assediado. "Eles querem um Ministério Público vibrante, com uma clara agenda para a sociedade,baseada no combate à violência e à corrupção."

Marrey foi fiel escudeiro de Serrana Prefeitura, como secretário dos Negócios Jurídicos, e no governo do Estado, como titular da pasta de Justiça. Depois, assumiu a CasaCivil de Alberto Goldman (PSDB), que era vice de Serra e o sucedeu no governo estadual em 2010.

Até recentemente,Marrey dizia que não tinha mais pretensões de tentar reassumir a cadeira de mandatário da instituição. "Meu tempo já passou, agora só quero dar meus pareceres", comentava, em alusão à tarefa que ora exerce em processos perante o Tribunal de Justiça.

As eleições para procurador-geral estão marcadas para 5 de abril. O atual chefe do Ministério Público,Márcio Elias Rosa, é candidato à reeleição.

Investigações. 

Se alcançar novamente a cadeira de procurador-geral, Marrey vai deparar se com um cenário delicado: estão em curso investigações importantes contra antigos aliados seus, abertas na gestão Elias Rosa por exemplo,inquéritos em que é citado Kassab, que era vice de Serra quando Marrey foi secretário de Negócios Jurídicos. O ex-prefeito é alvo de denúncias sobre  esquema de corrupção.

Também cairá na mesa de Marrey o cartel dos trens do setor metroferroviário - esquema que teria operado entre 1998 e 2008 nas administrações Mário Covas, que o nomeou duas vezes procurador-geral, José Serra e Geraldo Alckmin, que o nomeou em 2002, em sua terceira passagem como chefe do Ministério Público Estadual.

O procurador afirma que o fato de ter ocupado cargos estratégicos em gestões tucanas não o inibe. "De maneira nenhuma. Minhas gestões foram reconhecidas.

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