Mesmo tendo como donos a família mais rica do Brasil, segundo a revista
Forbes, a empresa do jornal "O Globo" e seu responsável, João Roberto
Marinho, são réus em processo de execução fiscal por não pagar uma
dívida ao INSS (Instituto Nacional de Seguridade Social) que se arrasta
desde 1999.
Para garantir o pagamento da dívida de R$ 3,7 milhões na época; em 12 de
agosto de 1999 a 5a. Vara Federal do Rio de Janeiro penhorou o
tradicional prédio sede do jornal, que fica na Rua Irineu Marinho, 35.
A prédio ficou penhorado até 17 de outubro de 2013, quando O Globo
depositou uma carta de fiança bancária para substituir o edifício como
garantia, mas ainda não pagou a dívida, segundo a movimentação do
processo que corre hoje na 11ª Vara Federal de Execução Fiscal do Rio de
Janeiro.
O curioso é que estas contribuições são necessárias para o pagamento de
aposentadorias, e o jornal, em seus editoriais tem defendido o fim da
política de aumentos reais do salário mínimo por aumentar as despesas do
INSS. Estaria os editoriais advogando em causa própria? E será que os
leitores aposentados de "O Globo" sabem desta dívida?
Segundo decisão judicial, o montante da dívida atingia R$ 5,8 milhões na
última vez que foi corrigida. Não custava nada a família Marinho,
detentora de uma fortuna avaliada em mais de R$ 50 bilhões na revista
Forbes, honrasse seus compromissos com os aposentados brasileiros.
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