Pouco depois da meia-noite, com 65% das urnas apuradas, a presidenta argentina Cristina Kirchner impunha uma vitória incontestável nas prévias das eleições presidenciais argentinas, que serão realizadas no dia 23 de outubro. Ela obtinha, até aquele momento, 50,3% dos votos, com uma vantagem de quase 38 pontos para cada um dos os candidatos que se alternavam em segundo lugar, Ricardo Alfonsín e Eduardo Duhalde.
Como bastam 40% dos votos para decidir a eleição em primeiro turno, a oposição teria de contar com algum desastre para reverter tant diferença em pouco mais de dois meses de campanha.
Cristina, num breve pronunciamento, depois que o resultado lhe desenhava a grande vitória, pediu unidade a todo o povo argentino para que a sociedade unida e um governo capaz possam proteger a Argentina da crise mundial.
Ela voltou a insistir que a unidade dos países sul-americanos é essencial no enfrentamento dos problemas vindos das economias desenvolvidas e pediu unidade aos países da região.
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