Haddad é um dos pré-candidatos do PT à prefeitura de SP |
Aliados do ministro articulam a divulgação de um manifesto de acadêmicos em apoio à candidatura, embora o tema não tenha sido debatido durante o jantar. Entre os participantes do encontro estiveram os filósofos Vladimir Safatle e Marilena Chauí, o cientista político André Singer, o jornalista Eugenio Bucci e a psicanalista Maria Rita Kehl.
Novato em disputas na sigla, Haddad iniciou há duas semanas um périplo pelos diretórios zonais do partido, em caravanas que reúnem todos os pré-candidatos. Paralelamente, busca apoios que legitimem sua candidatura para além da preferência já manifestada pelo ex-presidente Lula.
Novato em disputas na sigla, Haddad iniciou há duas semanas um périplo pelos diretórios zonais do partido, em caravanas que reúnem todos os pré-candidatos. Paralelamente, busca apoios que legitimem sua candidatura para além da preferência já manifestada pelo ex-presidente Lula.
Leia mais:
No jantar, Haddad fez um
Alguns dos participantes do jantar têm antiga relação de amizade e profissional com Haddad. Eugenio Bucci e ele militaram no mesmo grupo político no Centro Acadêmico XI de Agosto, da Faculdade de Direito da USP, no início dos anos 1980.
"O ministro Haddad é a pessoa mais vocacionada que conheço para exercer um cargo no Executivo", disse Bucci há duas semanas.
Costura política
Paralelamente à aproximação com os acadêmicos, Haddad conta com Lula e seus aliados mais próximos no PT para tentar vencer resistências da militância.
Graças ao apoio do presidente estadual do partido, Edinho Silva, um dos diretórios zonais, do Ipiranga, anunciou que não fará parte do ciclo de debates entre os postulantes e antecipou a preferência por Haddad.
Lula procurou um dos principais apoiadores da senadora Marta Suplicy, o líder do governo Candido Vaccarezza, e lhe pediu ajuda para evitar as prévias na capital.
Outra tentativa de mostrar força política, porém, fracassou. "Haddadistas" como Edinho e os prefeitos Emídio Souza (Osasco) e Luiz Marinho (São Bernardo) tentaram articular uma moção de apoio da corrente CNB (Construindo um Novo Brasil), que tem 25% do diretório da capital, ao ministro.
As expectativas foram frustradas quando o deputado Ricardo Berzoini se recusou a assiná-la e criticou a tentativa de cercear a democracia interna.
Folha
Nenhum comentário:
Postar um comentário
”Sendo este um espaço democrático, os comentários aqui postados são de total responsabilidade dos seus emitentes, não representando necessariamente a opinião de seus editores. Nós, nos reservamos o direito de, dentro das limitações de tempo, resumir ou deletar os comentários que tiverem conteúdo contrário às normas éticas deste blog. Não será tolerado Insulto, difamação ou ataques pessoais. Os editores não se responsabilizam pelo conteúdo dos comentários dos leitores, mas adverte que, textos ofensivos à quem quer que seja, ou que contenham agressão, discriminação, palavrões, ou que de alguma forma incitem a violência, ou transgridam leis e normas vigentes no Brasil, serão excluídos.”