Guerrilheiro Virtual

sábado, 31 de dezembro de 2011

AUMENTO DOS MILITARES PAGO EM TRÊS ANOS


PROPOSTA DE REAJUSTE NAS FORÇAS ARMADAS PREVÊ RECUPERAÇÃO INFLACIONÁRIA E GANHO REAL

Por Marco Aurélio Reis, no jornal “O Dia”

“O plano de reajuste dos soldos militares em análise pela presidenta Dilma Rousseff prevê parcelamento dos ganhos por três anos. A informação que circula na cúpula militar é que está em discussão a adoção de nova política para os vencimentos. A proposta é recuperar perdas provocadas pela inflação (em torno de 9% desde o último aumento, em julho de 2010) e permitir ganho real de modo a equiparar a remuneração dos militares com as de servidores civis da administração direta, especificamente com a paga nas polícias Federal e Rodoviária.

Ao comparar salários, percebe-se o hiato entre as carreiras. Um tenente das Forças Armadas, por exemplo [aviador], recebe R$ 7,3 mil por mês [brutos; líquido abaixo de R$ 5 mil], pouco menos da metade dos R$ 13,3 mil pagos a um delegado iniciante da Polícia Federal.

Conforme a “Coluna Força Militar” de “O DIA” antecipou com exclusividade em 25 de novembro, partiu dos Comandos das Forças a proposta com a nova política de remuneração. Esse documento aponta que os soldos pagos a oficiais e praças deverão oferecer condições de assegurar a atração e a retenção de profissionais qualificados, como um “fator para a permanência no serviço ativo.”

O documento orienta que a remuneração deve inserir e manter o militar em nível socioeconômico correspondente ao dos demais servidores da alta administração. E defende a equiparação “não só pela valorização do militar, mas pela necessidade do trabalho conjunto com esses profissionais”.

REVISÃO SALARIAL A CADA TRÊS ANOS

A proposta dos Comandos Militares prevê, ainda, que os soldos sejam revistos a cada três anos, de modo a impedir o surgimento de novo hiato salarial entre as Forças e as carreiras da Administração Federal. A preocupação é estancar a evasão de militares dos quartéis, grande parte pedindo baixa para assumir posto civil mais bem pago.

A iniciativa em estudo estabelece premiação a militares hoje empenhados em missões de pacificação. A intenção é que quem desempenha atividades complexas em localidades “inóspitas” que ponham em risco a vida e a saúde possa receber adicionais.

O documento fala em “aperfeiçoar a compensação financeira” aos militares empregados nessas atividades especiais, que implicam, inclusive, ‘desgaste psicológico’.”

FONTE: reportagem de Marco Aurélio Reis, no jornal “O Dia”. Transcrita no portal da FAB (
http://www.fab.mil.br/portal/capa/index.php?datan=30/12/2011&page=mostra_notimpol) [imagem do Google adicionada por este blog ‘democracia&política’].
Do Democracia e Política

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