Exercício militar do Irã no estreito de Ormuz
O governo chinês reiterou nesta quinta-feira sua oposição às sanções contra o Irã. Para a China as medidas "não resolverão o problema da crise nuclear" e por isso pediu "calma" para "salvaguardar" a estabilidade no Golfo Pérsico.
"Confiamos em que as partes envolvidas mantenham a tranquilidade, tenham comportamento racional e se contenham para proteger conjuntamente a paz e a estabilidade do Golfo", disse o porta-voz de Ministério das Relações Exteriores chinês, Liu Weimin.
"É evidente que o Estreito de Ormuz é vital, esperamos que a paz impere na região porque é do interesse de todos", acrescentou o porta-voz, em entrevista coletiva.
Após insistir que a China considera que as diferenças entre países podem ser resolvidas por meio do diálogo e das negociações, Liu criticou o fato de alguns países ocidentais terem intensificado as sanções contra o Irã. Na opinião dos chineses, essa atitude elevou a tensão e pode complicar a solução do conflito nuclear iraniano.
Os Estados Unidos promovem o aumento das sanções contra o Irã para que o país suspenda seu programa de desenvolvimento de energia nuclear que, segundo Washington, tem o objetivo de fabricar armas atômicas.
A União Europeia (UE) prepara um embargo ao petróleo iraniano, que poderia ser aprovado na próxima segunda-feira pelos ministros das Relações Exteriores, enquanto que o Irã ameaçou bloquear o Estreito de Ormuz se novas sanções forem impostas as suas exportações de petróleo.
Do DefesaNet
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