Na manhã de domingo, recebo telefonema de um amigo que me estarrece. A Polícia Militar, ignorando decisão da Justiça Federal, invadiu o bairro do Pinheirinho, em São José dos Campos. Há relatos de mortes e prisões de moradores.
Incêndios em favelas, violações de direitos humanos na Cracolândia e, agora, genocídio de famílias pobres para devolver um terreno a uma empresa.
Usam um efetivo de quase 2 mil policiais, blindados, helicópteros. A PM fechou todas as ruas do entorno do Pinheirinho para impedir a saída dos moradores. Parte da imprensa foi recebida a bombas.
Os movimentos sociais, sindicatos, OAB e o Ministério Público (que já investiga o governo tucano de São José dos Campos por inviabilizar negociações no Pinheirinho) têm que se unir e denunciar o Brasil à OEA e à ONU contra a ditadura paulista.
Mas o maior responsável é o governador Geraldo Alckmin, que permitiu que a PM agisse dessa forma. As mortes que vierem a ocorrer são de exclusiva responsabilidade dele e da Justiça estadual de São Paulo.
O que está ocorrendo é um crime de lesa-humanidade, um genocídio contra mulheres, crianças e velhos, além dos pais de família que estão tombando em defesa de suas famílias. Não podemos aceitar mais isso.
Declaro que este blog e o Movimento dos Sem Mídia estão à disposição das vítimas da ditadura paulista no Pinheirinho e me proponho a integrar qualquer ação que vise denunciar o Brasil aos organismos internacionais.
Há uma guerra de competências entre juiz federal e juiz estadual. Poder Executivo de SP tem que intervir porque ameaça a Segurança Pública. São Paulo está gerando uma crise institucional no país
Do Cidadania
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