«Os illuminati organizam-se em pirâmide de 13 famílias com existência real. Até certa altura, essas famílias dividiam entre si o poder; actualmente, uma só delas lidera o grupo, visto ser aquela que detém uma fortuna no valor de metade de todo o dinheiro existente no mundo» (Sérgio P. Couto, «As 13 famílias iluminadas, sociedades secretas da eugenia», Google, Internet).
«Qualquer país que fizer um ataque directo a outro país para o destruir vê o seu poder triplicado. Assim, se for bem sucedido, o país atacante recebe imediatamente uma Carta-Plano e nova ficha de acção. Se falhar, o atacante é destruído; o prémio irá para o jogador que, nas circunstâncias, se defendeu e ganhou» (Steve Jackson, «Os jogos de guerra dos illuminati»).
«Tenho vindo a abordar o tema de políticos na Maçonaria, no grupo Bilderberg e no governo de Barroso. A composição deste último e a crise económica e social dão para perceber que Portugal está sendo conduzido por um “governo oculto mundial”. Entre outras coisas, assim teremos em breve implantada aqui uma Nova Ordem que já se faz sentir em toda a Europa» (António Guterres, Opus Dei, ex-primeiro ministro PS, intervenção pública na Casa-Museu de João Soares, ano 2000).
Jorge Messias, no Avante!
Como é fácil imaginar-se, a partir do conhecimento de que as 400 famílias mais ricas do mundo dão suporte político e financeiro ao Vaticano, o poder de intervenção da Igreja na área económica é enorme. A partir dele, o papado pode fazer e desfazer governos e nações, gerir câmbios e mercados e, sobretudo, tem sempre a última palavra assegurada nas decisões finais dos estados capitalistas. Mesmo quando estes decidem a Paz ou a Guerra, a fome e a abundância, a miséria ou a riqueza. Ainda que, por tácticas e estratégias amadurecidas ao longo de milénios, as hierarquias religiosas permaneçam na sombra.
Aliás, o Vaticano conserva outros trunfos na manga. As sociedades secretas constituem inegavelmente uma destas cartadas principais. As suas origens vêm dos confins da memória e a sua história é anterior às noções de Estado e da própria Igreja. Mas possuem os mesmos ingredientes das grandes religiões: os ocultos mistérios, a rigidez da disciplina, os impulsos imperialistas e a noção permanente do sobrenatural aliado à perspectiva do lucro.
As sociedades secretas nasceram entre as classes pobres mas logo foram perfilhadas pelo poder dos ricos. No Ocidente, a Igreja primitiva cujos núcleos centrais tinham também um carácter secreto, cedo se apercebeu deste potencial.
Seria interessante pesquisar-se esse passado mas não há aqui espaço para tanto. Retenhamos que a história da Igreja e o historial das «secretas» caminharam sempre em paralelo. Mesmo quando marcados por lutas que não eram de extermínio, como aparentavam, mas de absorção de poderes e de riquezas.
Nos nossos dias, ainda que o número de seitas e de bandos se continue a multiplicar, a tendência dominante é de centralização das sociedades secretas. No Ocidente, Maçonaria e Opus Dei são gigantescos blocos centrais do poder oculto altamente ramificado. Identificam-se nos objectivos a alcançar mas ambas procuram a hegemonia na Nova Ordem em construção. Uma e outra têm estruturas rígidas, escalões separados, dogmas e tabus, obediências rigorosas à «subsidiaridade» (um escalão obedece automaticamente ao escalão superior) e cultivam o transcendente, o aparentemente insondável, o mito e a infiltração nos interesses estabelecidos. Constituem, na realidade, dois ramos religiosos convergentes que se revezam no comando do mesmo pelotão capitalista. São eles os «iluminados». Aqueles que Deus ou o Ser Supremo «iluminou».
Recentes desenvolvimentos parecem apontar para mais uma tentativa de absorção de um dos grandes blocos pelo outro bloco. Nada disso é evidente mas convém estar atento. A concentração financeira e política assim alcançada seria catastrófica. Se os dois já estão em toda a parte, uma unificação seria bem pior.
Neste momento, os mercados comandam os poderes dos estados. As religiões são paraísos onde florescem monopólios. Teremos de estar atentos às manobras estratégicas de ocupação das áreas sociais, territórios básicos das conquistas democráticas.
Vigiemos pois estas escaramuças entre oficiais do mesmo ofício. Das «secretas» muito fica ainda por dizer...
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