Guerrilheiro Virtual

segunda-feira, 26 de março de 2012

Cerra racha PSDB ao meio. Alckmin apóia Cerra. Rsrsrsrs


Saiu na Folha (*), que entende de Cerra como ninguém, a ponto de não registrar em cartório a promessa do Cerra de cumprir o mandato de prefeito até o fim.

Cerra ganhou as prévias no pescoço: teve 52% dos votos.

Rachou o partido ao meio.

Como sempre.

Como dizia o ACM, o Cerra não soma: divide.

O Farol de Alexandria saudou a vitória do pupilo como um  “meio caminho andado”.

Frase que contém sabedoria que este ansioso blogueiro não consegue alcançar.

Depois da triunfal vitória – afinal, como dizia a Catanhêde, ele é o mais consistente -, o Padim Pade Cerra fez lapidar discurso em que anunciou a união das forças tucanas em São Paulo.

Sim, claro !

O Zé Anibal e o Tripoli não farão outra coisa a partir desta segunda-feira: vão se dedicar de corpo e alma à eleição do Cerra.

Cerra anunciou uma “dobradinha” com o Alckmin.

Me engana que eu gosto !

Na eleição do Kassab – herdeiro do Cerra, como o Cerra é do Farol de Alexandria -, o Cerra traiu o partido e mandou o Alckmin às favas.

O Alckmin não foi para o segundo turno e o Cerra ajudou a eleger o Kassab.

A partir desta segunda-feira, livre do Cerra, o Alckmin se dedicará à eleição do Cerra com entusiasmo só comparável ao do Zé Aníbal.

Cerra vai para a campanha com seu mais poderoso aliado: a impunidade que o PiG (**) lhe confere.

Mas, terá que enfrentar o documento que assinou no papel timbrado da Folha, em que jurou de pés juntos que ia cumprir o mandato de prefeito – clique aqui para ver o vídeo, “Cerra volta à  cena do crime”.

Cerra se debaterá com o vídeo em que disse “se não cumprir o mandato de prefeito até o fim, jamais votem em mim, de novo”.

E, acima de tudo, terá que enfrentar o Amaury Ribeiro Junior, autor de livro – a Privataria Tucana – em que aparece como personagem principal da maior roubalheira de uma privatização na América Latina.

Livro que, até hoje, o PiG de São Paulo não percebeu que foi lançado.

E tem 150 mil exemplares vendidos e, breve, sairá numa edição popular, distribuída nas estações de metrô.

Será que o Cerra tem uma boa pinacoteca ?

O De Sanctis gostaria de saber.

Por que ele não abre as portas da casa e mostra ?

Todos os políticos de São Paulo deveriam fazer isso.

Conseguirá Cerra fazer uma campanha limpa ?

Ou vai apelar para a calhordice, como fez com a Dilma, segundo a caracterização do Ciro Gomes ?

Metade do PSDB não queria o Cerra.

Imagine fora do PSDB, amigo navegante !

Em tempo do amigo navegante Sérgio:
 

sergio santos 

A primeira derrota de Zé Cerra. 

Ao contrário do que muitos pensam, o pré-candidato tucano, Zé Cerra, perdeu as prévias do PSDB. Ganhou a esmagadora maioria silenciosa tucana que, envergonhadamente, não foi votar. Dos 20 mil aptos, somente 6 mil foram às urnas, dos quais pouco mais de 3 mil votaram em Cerra! Além disso, entre os votantes, Cerra teve 48% dos votos contrários. 

Zé Anibal, que teve 31% dos votos, não declarou apoio explícito a Zé Cerra. E o Alckmin…bem, todos sabem o que ele pensa do Cerra. Que candidato pode sentir-se vitorioso, numa prévia que rachou o partido e a maioria dos filiados não se manifestou? 

Paulo Henrique Amorim


(*) Folha é um jornal que não se deve deixar a avó ler, porque publica palavrões. Além disso, Folha é aquele jornal que entrevista Daniel Dantas DEPOIS de condenado e pergunta o que ele achou da investigação; da “ditabranda”; da ficha falsa da Dilma; que veste FHC com o manto de “bom caráter”, porque, depois de 18 anos, reconheceu um filho; que matou o Tuma e depois o ressuscitou; e que é o que é,  porque o dono é o que é; nos anos militares, a  Folha emprestava carros de reportagem aos torturadores.

(**) Em nenhuma democracia séria do mundo, jornais conservadores, de baixa qualidade técnica e até sensacionalistas, e uma única rede de televisão têm a importância que têm no Brasil. Eles se transformaram num partido político – o PiG, Partido da Imprensa Golpista.

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