A divulgação do vídeo com o deputado Rubens Otoni (PT-GO) foi feita por políticos do PSDB e DEM, com ajuda da Veja tucana, para "acobertar" o envolvimento de políticos da oposição (Demóstenes Torres- DEM e Marconi Perillo - PSDB) na Operação Monte Carlo. É o que afirma o líder do PT na Câmara, deputado Jilmar Tatto (SP). "Causa-me estranheza aparecer um vídeo antigo (2007)."
O petista diz haver suspeitas sobre a procedência da cozinha importada por Cachoeira para presentear o senador Demóstenes Torres (DEM-GO). A cozinha custou US$ 27 mil (R$ 46,7 mil) e foi um presente de casamento do bicheiro para o senador. "Há a suspeita de que a cozinha que ele recebeu entrou como contrabando pelo Paraguai", afirma Tatto. Segundo o líder do PT, receber presentes de um bicheiro preso pela Polícia Federal configura quebra do decoro parlamentar.
A alegação de Otoni é a mesma "Foi uma tentativa de confundir a opinião pública e misturar com a Operação Monte Carlos. O vídeo foi gravado há oito anos. A operação usa conversas telefônicas do ano passado." Segundo o petista, o encontro e a gravação foram armados por Cachoeira. "Não recebi o dinheiro."
O deputado diz ter sido levado ao encontro do bicheiro por empresários de Anápolis, na ocasião da disputa pela prefeitura da cidade em 2004. "Como não ajudei a empresa de Cachoeira, virei inimigo número um." Otoni não explicou o fato de ter concordado com a oferta de R$ 100 mil feita por Cachoeira. "Se houve a questão dos recursos, remete à campanha"de 2004. Não tem nada a ver com a Monte Carlo."
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