Exemplo de democracia que os EUA querem levar aos sírios e iranianos
Por uma simples razão.
O problema não é o ataque, mas o depois.
Com sua máquina de guerra, os Estados Unidos podem atacar quem
quiserem.
A questão que se coloca diz respeito ao desembarque de suas tropas.
Se não conseguiram se manter no Iraque, no Afeganistão e agora na Líbia, o que se dirá no Iran?
Jogar bombas e disparar mísseis é fácil.
Difícil será ocupar.
A última vez que tentaram isso foi no Vietnam e deu no que deu.
Eles sabem disso e já alertaram Israel que qualquer tentativa de ataque contra aterra de Ciro será por conta e risco deles.
Dificilmente os EUA embarcarão nessa aventura.
É verdade que vontade não falta.
Mas apenas vontade não é suficiente.
Eles precisam cooptar algumas figuras iranianas representativas para se aventurar.
E ao que tudo indica, não estão conseguindo.
A Síria é um exemplo.
Encheram o país de mercenários, destruíram importantes cidades e complexos industriais, e nada.
O presidente Assad e seus seguidores continuam resistindo.
Se ele é ditador, cabe ao seu povo colocar outro no poder.
E desde quando os EUA foram alguma vez favoráveis à democracia?
Quando deram o golpe no Brasil?
Na Argentina?
No Uruguai?
No Iran contra o sr. Mohamad Mosadegh?
Nós que fomos presos e arrebentados durante a ditadura nunca fomos socorridos pelos “amantes da democracia”.
Os Estados Unidos sempre apoiaram ditaduras.
Jamais apoiaram governos democráticos.
Para eles, democracia ou ditadura são duas palavras vazias que variam de acordo com seus interesses.
Que o digam os chilenos.
Ou os sul africanos.
Ou os palestinos, que há mais de 50 anos são vitimas do Quarto Reich israelense.
Democracia?
Com certeza essa palavra sequer consta do dicionário dos Estados Unidos.
Ou alguém duvida?
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