“Bomba: gravações ligam o bicheiro ao jornalista Policarpo Júnior (dir.), que chefia a publicação em Brasília; 247 já havia alertado para a prisão do araponga Jairo Martins (esq.), fonte contumaz de Veja em grandes escândalos, como no Mensalão
Brasil 247
Uma informação bombástica acaba de ser postada no blog do jornalista Luís Nassif: a de que há mais de 200 ligações trocadas entre o bicheiro Carlinhos Cachoeira e o redator-chefe da revista Veja, Policarpo Júnior. Duas semanas atrás, 247 foi o primeiro veículo a alertar para a prisão do araponga Jairo Martins, fonte contumaz da revista Veja em grandes escândalos, inclusive o do Mensalão. Outro jornalista que passou por Veja, Alexandre Oltramari, trabalhou na campanha para o governo de Goiás de Marconi Perillo, em 2010. Atuou em conjunto com o sargento Dadá, que, assim como Jairo, também está preso.
Leia, abaixo, o texto de Nassif:
Não haverá mais como impedir a abertura das comportas: a Operação Monte Carlo da Polícia Federal, sobre as atividades do bicheiro Carlinhos Cachoeira, chegou até a revista Veja.
As gravações efetuadas mostram sinais incontestes de associação criminosa da revista com o bicheiro. São mais de 200 telefonemas trocados entre ele e o diretor da sucursal de Brasilia Policarpo Jr.
Cada publicação costuma ter alguns repórteres incumbidos do trabalho sujo. Policarpo é mais que isso.
Depois da associação com Cachoeira, tornou-se diretor da sucursal da revista e, mais recentemente, passou a integrar a cúpula da publicação, indicado pelo diretor Eurípedes Alcântara. Foi um dos participantes da entrevista feita com a presidente Dilma Rousseff.
Nos telefonemas, Policarpo informa Cachoeira sobre as matérias publicadas, trocam informações, recebe elogios.
Há indícios de que Cachoeira foi sócio da revista na maioria dos escândalos dos últimos anos.
E também a reportagem anterior do 247:
247 – Ainda é um mistério por que as revistas semanais continuam ignorando a Operação Monte Carlo e seus desdobramentos políticos. Uma explicação possível é o fato de Carlinhos Cachoeira, e seu braço direito Idalberto Araújo, o sargento Dadá, terem mantido relações próximas com vários jornalistas investigativos. Dadá, por exemplo, trabalhou com Alexandre Oltramari, ex-repórter de Veja, na campanha que elegeu Marconi Perillo, do PSDB, para o governo de Goiás, em 2010. Cachoeira também gravou a fita de Valdomiro Diniz pedindo propina, que foi entregue à revista Época, em 2004.
Não haverá mais como impedir a abertura das comportas: a Operação Monte Carlo da Polícia Federal, sobre as atividades do bicheiro Carlinhos Cachoeira, chegou até a revista Veja.
As gravações efetuadas mostram sinais incontestes de associação criminosa da revista com o bicheiro. São mais de 200 telefonemas trocados entre ele e o diretor da sucursal de Brasilia Policarpo Jr.
Cada publicação costuma ter alguns repórteres incumbidos do trabalho sujo. Policarpo é mais que isso.
Depois da associação com Cachoeira, tornou-se diretor da sucursal da revista e, mais recentemente, passou a integrar a cúpula da publicação, indicado pelo diretor Eurípedes Alcântara. Foi um dos participantes da entrevista feita com a presidente Dilma Rousseff.
Nos telefonemas, Policarpo informa Cachoeira sobre as matérias publicadas, trocam informações, recebe elogios.
Há indícios de que Cachoeira foi sócio da revista na maioria dos escândalos dos últimos anos.
E também a reportagem anterior do 247:
247 – Ainda é um mistério por que as revistas semanais continuam ignorando a Operação Monte Carlo e seus desdobramentos políticos. Uma explicação possível é o fato de Carlinhos Cachoeira, e seu braço direito Idalberto Araújo, o sargento Dadá, terem mantido relações próximas com vários jornalistas investigativos. Dadá, por exemplo, trabalhou com Alexandre Oltramari, ex-repórter de Veja, na campanha que elegeu Marconi Perillo, do PSDB, para o governo de Goiás, em 2010. Cachoeira também gravou a fita de Valdomiro Diniz pedindo propina, que foi entregue à revista Época, em 2004.
A nova surpresa da Operação Monte Carlo é o envolvimento de outro personagem conhecido no submundo da arapongagem e do jornalismo investigativo. Trata-se do policial Jairo Martins de Souza. Foi ele quem gravou a fita que detonou, em 2005, o escândalo do Mensalão. Trata-se da cena em que um ex-funcionário dos Correios, Maurício Marinho, aparece recebendo uma propina de R$ 3 mil. A fita foi entregue ao jornalista Policarpo Júnior, que é amigo de Jairo Martins, e hoje, além de dirigir a sucursal da revista Veja em Brasília, é redator-chefe da publicação.”
Matéria Completa, ::Aqui::
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