Dilma discursou para grande público em Harvard Foto: Roberto Stuckert Filho/Presidência da República/Agência Brasil
A presidente brasileira, Dilma Rousseff, ressaltou no fim de sua visita aos Estados Unidos a importância da relação com a América Latina para o Brasil, colocada por ela como um exemplo para os países desenvolvidos.
Em discurso diante de um auditório de alunos na Universidade de Harvard, grande parte latino-americana, Dilma afirmou que a América Latina é um "orgulho" para o mundo, após décadas de problemas muito sérios e lembrou que as relações com países do continente são importantes para o Brasil.
A governante defendeu maior integração, cooperação e aumento dos investimentos conjuntos, especialmente em infraestrutura entre os países. Dilma falou que o processo de crescimento com distribuição de riqueza nas economias do continente é um exemplo de recuperação para as desenvolvidas. Ainda sobre a crise, a presidente lembrou que as políticas de consolidação fiscal não garantem crescimento. "Além de políticas fiscais sólidas, é fundamental um aumento dos investimentos para retomar o crescimento", disse a governante.
A presidente falou também sobre as políticas de expansão monetária. "São um problema para os países emergentes por causa da desvalorização de suas moedas afetarem a indústria manufatureira dos emergentes", reiterou Dilma.
A presidente brasileira mencionou também a importância dos Estados Unidos tanto para o continente quanto para um mundo cada vez mais multipolar.
"Em um mundo multipolar, os Estados Unidos tem um papel importante porque dispõe de uma economia flexível, são líder em pesquisa e desenvolvimento científicos e nas forças democráticas que o fundaram", disse.
Dilma aproveitou para falar sobre as políticas do Brasil para aumentar a classe média no país, assim como a necessidade de fortalecer o investimento em ciência, pesquisa em inovação e para que cada vez mais jovens tenham acesso à educação superior.
Na última etapa de sua visita de três dias aos EUA, Dilma se reuniu com a cúpula do Instituto Tecnológico de Massachusetts (MIT), um dos mais prestigiados do planeta, e com o governador do estado, Deval Patrick, com quem conversou sobre possibilidades de intercâmbio estudantil.
Na reunião da última segunda-feira com o presidente americano Barack Obama, Dilma reprovou os riscos das injeções de liquidez dos Bancos Centrais dos países ricos.
Neste fim de semana, a governante brasileira participará da Cúpula das Américas de Cartagena (Colômbia), e afirmou que "terá um papel fundamental para dar respostas para o momento que vivemos".
Do DefesaNet
Em discurso diante de um auditório de alunos na Universidade de Harvard, grande parte latino-americana, Dilma afirmou que a América Latina é um "orgulho" para o mundo, após décadas de problemas muito sérios e lembrou que as relações com países do continente são importantes para o Brasil.
A governante defendeu maior integração, cooperação e aumento dos investimentos conjuntos, especialmente em infraestrutura entre os países. Dilma falou que o processo de crescimento com distribuição de riqueza nas economias do continente é um exemplo de recuperação para as desenvolvidas. Ainda sobre a crise, a presidente lembrou que as políticas de consolidação fiscal não garantem crescimento. "Além de políticas fiscais sólidas, é fundamental um aumento dos investimentos para retomar o crescimento", disse a governante.
A presidente falou também sobre as políticas de expansão monetária. "São um problema para os países emergentes por causa da desvalorização de suas moedas afetarem a indústria manufatureira dos emergentes", reiterou Dilma.
A presidente brasileira mencionou também a importância dos Estados Unidos tanto para o continente quanto para um mundo cada vez mais multipolar.
"Em um mundo multipolar, os Estados Unidos tem um papel importante porque dispõe de uma economia flexível, são líder em pesquisa e desenvolvimento científicos e nas forças democráticas que o fundaram", disse.
Dilma aproveitou para falar sobre as políticas do Brasil para aumentar a classe média no país, assim como a necessidade de fortalecer o investimento em ciência, pesquisa em inovação e para que cada vez mais jovens tenham acesso à educação superior.
Na última etapa de sua visita de três dias aos EUA, Dilma se reuniu com a cúpula do Instituto Tecnológico de Massachusetts (MIT), um dos mais prestigiados do planeta, e com o governador do estado, Deval Patrick, com quem conversou sobre possibilidades de intercâmbio estudantil.
Na reunião da última segunda-feira com o presidente americano Barack Obama, Dilma reprovou os riscos das injeções de liquidez dos Bancos Centrais dos países ricos.
Neste fim de semana, a governante brasileira participará da Cúpula das Américas de Cartagena (Colômbia), e afirmou que "terá um papel fundamental para dar respostas para o momento que vivemos".
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