Guerrilheiro Virtual

terça-feira, 4 de setembro de 2012

Inimputabilidade do Cerra está por um fio

A cheirosa corrupção tucana caiu na boca do povo. Furou o cerco pigal (**).

Na campanha de 2010, a da bolinha de papel e a do aborto (no Chile, pode), a então candidata Dilma Rousseff acusou Cerra de, se eleito, desmontar o Bolsa Família, mesmo que dissesse que ia preservá-lo e ampliá-lo.

(Naquela altura, o ansioso blogueiro dizia que, se eleito, o Cerra privataria o Bolsa Família para o WalMart.)

Num debate, Cerra se enfureceu com a acusação.

E Dilma foi pra cima: ele vai fazer com o Bolsa Família o mesmo que fez com as escolas do antecessor (Alckmin), no Estado de São Paulo.

No debate desta segunda-feira, promovido pela Folha (*) e pela RedeTv, com a mediação do Kennedy Alencar, Chalita voltou ao assunto: ele fechou o que eu construí (Chalita foi o – excelente – Secretário de Educação de Alckmin).

Cerra respondeu: “fico assombrado com a facilidade que ele tem para faltar com a verdade”.

Chalita retrucou, também segundo a Folha:

“Não posso ser chamado de mentiroso. Quem disse que não conhecia Paulo Preto [acusado de desviar doações para a campanha de Serra em 2010] não fui eu. Quem disse que não nomeou Aref [pivô de escândalo da gestão Kassab] não fui eu. Quem disse que não sairia da prefeitura não fui eu, me respeite”.

Paulo Preto, dispensa apresentações.

Aref é aquele que aprovava a construção de edifícios em São Paulo, na jestão Cerra, e conseguiu comprar mais de 200 apartamentos.

Em seguida, um candidato nanico, por duas vezes, se referiu a Cerra diretamente e o acusou de estar envolvido na Privataria Tucana e na Lista de Furnas.

Privataria Tucana, onde Cerra aparece como chefe de um clã que executou a maior Privataria da América Latina, sob a batuta do “ressentido”, o Farol de Alexandria. (Ler o “em tempo”.)

E a Lista de Furnas, que persegue o Aécio Never e todos os tucanos – como Cerra – pelos calcanhares.

Sem falar no julgamento do mensalão tucano de Minas Gerais.

Pois é, amigo navegante.

O PiG (**) empurrou o mensalão (do PT) pela goela abaixo do Supremo.

Vamos ver se a Justiça brasileira consegue abafar, por mais tempo, com a cumplicidade do PiG (**) a Lista de Furnas, a Privataria, a Castelo de Areia, a Satiagraha.

A cheirosa corrupção tucana caiu na boca do povo.

Furou o cerco pigal (**).

Falta entrar nos tribunais.

Não é isso Roberto Tênue Gurgel ?

Quando é que a Procuradoria Geral da República vai ler os exemplares da Privataria que o Edu enviou ?

Quando vai investigar as denúncias contra o Aécio Never ?

O Collor está de olho !

As incongruências têm pernas curtas.

Em tempo: se o Dirceu for condenado com provas “tênues”, o Fernando Henrique não escapa da Privataria. Só que o Fernando Henrique tem atos de ofício. Como as conversas gravadas que tratam da imaculada relação entre Daniel Dantas e o Ricardo Sergio de Oliveira, em torno da grana do Banco do Brasil. Elas fazem do Pizzolato um santinho de pau oco.

Paulo Henrique Amorim

(*) Folha é um jornal que não se deve deixar a avó ler, porque publica palavrões. Além disso, Folha é aquele jornal que entrevista Daniel Dantas DEPOIS de condenado e pergunta o que ele achou da investigação; da “ditabranda”; da ficha falsa da Dilma; que veste FHC com o manto de “bom caráter”, porque, depois de 18 anos, reconheceu um filho; que matou o Tuma e depois o ressuscitou; e que é o que é,  porque o dono é o que é; nos anos militares, a  Folha emprestava carros de reportagem aos torturadores.

(**) Em nenhuma democracia séria do mundo, jornais conservadores, de baixa qualidade técnica e até sensacionalistas, e uma única rede de televisão têm a importância que têm no Brasil. Eles se transformaram num partido político – o PiG, Partido da Imprensa Golpista.

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