In U.S., 14% Rely on Food Stamps
By Sara Murray, naquele jornal comunista, o Wall Street Journal
By Sara Murray, naquele jornal comunista, o Wall Street Journal
Um grande número de domicílios americanos ainda depende da
assistência do governo para comprar comida, no momento em que a recessão
continua a castigar famílias.
O número dos que recebem o cupom de comida [food stamps,
a versão americana do Bolsa Família] cresceu em agosto, as crianças
tiveram acesso a milhões de almoços gratuitos e quase cinco milhões de
mães de baixa renda pediram ajuda ao programa de nutrição governamental
para mulheres e crianças.
Foram 42.389.619 os americanos que receberam food stamps em agosto,
um aumento de 17% em relação a um ano atrás, de acordo com o
Departamento de Agricultura, que acompanha as estatísticas. O número
cresceu 58,5% desde agosto de 2007, antes do início da recessão.
Em números proporcionais, Washington DC [a capital dos Estados
Unidos] tem o maior número de residentes recebendo food stamps: mais de
um quinto, 21,1%, coletaram assistência em agosto. Washington foi
seguida pelo Mississipi, onde 20,1% dos moradores receberam food stamps,
e pelo Tennessee, onde 20% dos residentes buscaram ajuda do programa de
nutrição.
Idaho teve o maior aumento no número de recipientes no ano passado. O
número de pessoas que receberam food stamps no estado subiu 38,8%, mas o
número absoluto ainda é pequeno. Apenas 211.883 residentes de Idaho
coletaram os cupons em agosto.
O benefício nacional médio por pessoa foi de 133 dólares e 90
centavos em agosto. Por domicílio, foi de 287 dólares e 82 centavos.
Os cupons se tornaram um refúgio para os trabalhadores que perderam
emprego, particularmente entre os estadunidenses que já exauriram os
benefícios do seguro-desemprego. Filas nos supermercados à meia-noite do
primeiro dia do mês demonstram que, em muitos casos, o benefício não
está cobrindo a necessidade das famílias e elas correm antes da chegada
do próximo cheque.
Mesmo durante as férias de verão as crianças retornaram às escolas
para tirar proveito da merenda, onde ela estava disponível. Cerca de 195
milhões de almoços foram servidos em agosto e 58,9% deles foram de
graça. Outros 8,4% foram a preço reduzido. Este número vai aumentar
quando os dados do outono forem divulgados já que as crianças estarão de
volta às escolas. Em setembro passado, por exemplo, mais de 590 milhões
de almoços foram servidos, quase 64% de graça ou com preço reduzido.
Crianças cujas famílias tem renda igual ou até 130% acima da linha da
pobreza — 28 mil e 665 dólares por ano para uma família de quatro
pessoas — podem ter acesso a almoços gratuitos. As famílias que tem
renda entre 130% a 185% acima da linha da pobreza — 40 mil e 793 dólares
para uma família de quatro — podem receber refeições a preço reduzido,
não mais que 40 centavos de dólar de desconto.
Ps do Viomundo: Texto dedicado àqueles que acham
chique os programas sociais na França, na Alemanha e nos Estados Unidos,
mas tem “horror!” dos programas sociais brasileiros.
Do Viomundo
Nenhum comentário:
Postar um comentário
”Sendo este um espaço democrático, os comentários aqui postados são de total responsabilidade dos seus emitentes, não representando necessariamente a opinião de seus editores. Nós, nos reservamos o direito de, dentro das limitações de tempo, resumir ou deletar os comentários que tiverem conteúdo contrário às normas éticas deste blog. Não será tolerado Insulto, difamação ou ataques pessoais. Os editores não se responsabilizam pelo conteúdo dos comentários dos leitores, mas adverte que, textos ofensivos à quem quer que seja, ou que contenham agressão, discriminação, palavrões, ou que de alguma forma incitem a violência, ou transgridam leis e normas vigentes no Brasil, serão excluídos.”