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sexta-feira, 8 de novembro de 2013

“FOLHA” BOTA, DIARIAMENTE, UM OVO DA DIREITA BRASILEIRA


Ovo da “Folha”: “ABIN, esta nossa ameaça à paz mundial”

DILMA REFUTA VISÃO COLONIZADA DO JORNAL TUCANO “FOLHA”

Por Altamiro Borges, em seu blog

Sem citar a “Folha de S.Paulo” – “um jornal a serviço dos EUA” –, a presidenta Dilma Rousseff contestou na quarta-feira (6) a ideia ridícula de que o Brasil também faz espionagem ilegal e criminosa. “Não dá para comprar o que a Abin [Agência Brasileira de Inteligência] fez, até porque não violou a privacidade. Está previsto na legislação brasileira, não cometeram nenhuma ilegalidade. Se tivesse cometido, teriam sido afastados”, afirmou à agência norte-americana de notícias Reuters.

Na segunda-feira (4), a "Folha" estampou uma manchete espalhafatosa – “Governo brasileiro vigiou diplomatas estrangeiros” – e tentou comparar a ação da ABIN com a política criminosa dos EUA de monitorar telefonemas e e-mails de milhares de cidadãos no mundo. Uma matéria no portal UOL, que também pertence à famiglia Frias, chegou a afirmar que “todo mundo espiona, não há virgens”.

As “reporcagens” do Grupo Folha parecem ter sido encomendadas pelo presidente Barack Obama, o prêmio Nobel da espionagem mundial. No exato momento em que o Brasil e a Alemanha se uniram para questionar na Organização das Nações Unidas (ONU) as práticas ilegais dos EUA, elas serviram para comparar duas iniciativas distintas – uma de invasão de privacidade e de ingerência imperialista; outra de defesa da soberania nacional.

Segundo a notícia da Reuters, a presidenta Dilma Rousseff fez questão de defender as atividades da ABIN, que monitorou diplomatas russos, iranianos e iraquianos – durante o governo Lula –, agindo conforme a legislação brasileira. “Ela disse que essas operações não podem ser comparadas às realizadas pela Agência de Segurança Nacional dos Estados Unidos (NSA), que espionou cidadãos, autoridades e empresas brasileiras”.

Acho que não pode comparar o que a ABIN fez em 2003 e 2004, até porque tem um lado dessa ação que era contra inteligência, porque estavam achando que tinham interferências em negócios privados, negócios públicos no Brasil. Foi preventivo. Não levou a nenhuma consequência de espionar ninguém na sua privacidade… No outro caso, não é isso. No outro caso, é um aparato de violação da privacidade, dos direitos humanos e da soberania do país”.

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