Um raro revés na Assembleia Legislativa de São Paulo expôs, na quinta-feira, fissuras na base aliada ao governador Geraldo Alckmin (PSDB). Nesse dia, a Casa pôs em votação um projeto de autoria do Executivo, mas o Palácio dos Bandeirantes, que tem ampla maioria e costuma aprovar suas propostas com facilidade, não conseguiu votos suficientes para aprová-lo.
O projeto em questão era o que transforma o Hospital das Clínicas em uma autarquia de regime especial, reivindicação da atual administração para que o hospital possa, entre outras coisas, reorganizar carreiras e criar cargos, algo que o atual regime, de 1973, não permite. O texto desperta críticas da oposição, que acusa o governo de querer privatizar o HC, o que seria feito pela entrega de leitos aos planos de saúde - o texto não é 100% claro a este respeito.
Na quinta-feira, o governo, que conta, em tese, com 66 deputados de um total de 94, precisava de 48 parlamentares em plenário para dar quórum à sessão e permitir que o projeto fosse aprovado. Conseguiu arregimentar 47. Da bancada tucana, além de dois deputados licenciados, cinco não apareceram, entre eles Roberto Engler, magoado por ter sido "desindicado" à relatoria do Orçamento.
Chamou a atenção também a ausência do deputado Campos Machado (PTB), que trava embates com o governo desde que se viu derrotado em sua tentativa de retirar da secretaria de Segurança Pública a corregedoria da Polícia Civil. O líder petebista se retirou do plenário na hora da verificação de presença, e voltou logo depois. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.
Do Yahoo
Nenhum comentário:
Postar um comentário
”Sendo este um espaço democrático, os comentários aqui postados são de total responsabilidade dos seus emitentes, não representando necessariamente a opinião de seus editores. Nós, nos reservamos o direito de, dentro das limitações de tempo, resumir ou deletar os comentários que tiverem conteúdo contrário às normas éticas deste blog. Não será tolerado Insulto, difamação ou ataques pessoais. Os editores não se responsabilizam pelo conteúdo dos comentários dos leitores, mas adverte que, textos ofensivos à quem quer que seja, ou que contenham agressão, discriminação, palavrões, ou que de alguma forma incitem a violência, ou transgridam leis e normas vigentes no Brasil, serão excluídos.”