Guerrilheiro Virtual

sábado, 5 de novembro de 2011

Rafael Correa para representante do FMI: vai catar coquinho

Banco Mundial sempre condicionou América Latina


O presidente equatoriano, Rafael Correa, reiterou que o Banco Mundial (BM) sempre condicionou aos países da América Latina, porque para isso não são necessárias bombas nem tanques mas dólares, e isso é o que fazem junto ao FMI

Até quando vamos aguentar isto, perguntou em uma conversa com jornalistas em Guayaquil.

Isso é o que nos exigem nossos povos, os indignados, disse em resposta a um editorial do jornal argentino La Nación que critica sua atuação.

Ao se referir a sua saída da sessão em rejeição à conferência de uma servidora pública do Banco Mundial na Cúpula Ibero-americana realizada no passado sábado em Asuncion, Paraguai, Correa considerou que há muita hipocrisia e cinismo.

Exortou que os argentinos se perguntem quem foram os que apoiaram incondicionalmente o ex-presidente Carlos Menen, às privatizações, à convertibilidade, e a tudo aquilo que destruiu a Argentina.

Que o jornal La Nación lhes recorde isso aos argentinos, disse Correa, e perguntou qual foi ali o papel do Banco Mundial, ou no Peru com as privatizações feitas por Fujimori, para fustigar depois a essa burocracia internacional tão terrível que nunca fez mea culpa.

Recordou que, precisamente, o movimento mundial dos Indignados rejeita enfaticamente as políticas do Banco Mundial e do Fundo Monetário Internacional, e qualificou de intolerável o que ocorreu na Cúpula de Asunción.
É uma falta de respeito para os Presidentes, criticou Correa, que façam falar primeiro à burocracia internacional, e perguntou se talvez viajou a Asunción para escutar a Pamela Cox, vice-presidenta do BM, ou a escutar aos meus colegas Chefes de Estado de Ibero-américa.

Que não nos obriguem após tanto sofrimento, de tanta tragédia na América Latina a escutar as cátedras de política econômica dos causadores dessa tragédia, enfatizou finalmente.

Fonte: Patria Latina

Do Burgos

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