Guerrilheiro Virtual

quinta-feira, 19 de janeiro de 2012

RÚSSIA ALERTA OCIDENTE CONTRA INTERVENÇÃO MILITAR NA SÍRIA

Chanceler russo Sergei Lavrov se pronuncia durante coletiva em Moscou, Rússia (Foto: AP)

FONTE; agência norte-americana AP e estatal espanhola EFE:

Chanceler afirma que país vai impedir qualquer resolução no Conselho de Segurança da ONU que pretenda aprovar ação estrangeira na Síria.

O ministro das Relações Exteriores da Rússia, Sergei Lavrov, afirmou ontem, quarta-feira (18), que seu país vai se opor a qualquer resolução do Conselho de Segurança das Nações Unidas que pretenda aprovar intervenção militar na Síria.

O chanceler russo disse que a resolução proposta por seu país, que circulou no Conselho de Segurança na segunda-feira, tinha como intenção deixar claro que nada justificaria intervenção militar estrangeira.

"Se alguém tiver a intenção de usar a força a qualquer preço - ouvi pedidos para o envio de tropas árabes à Síria - dificilmente poderemos impedir, mas não receberá nenhuma ordem do Conselho de Segurança", disse Lavrov em coletiva.

O Conselho de Segurança não conseguiu elaborar uma resolução desde que a violência teve início [ou foi promovida e suprida por EUA/Israel/OTAN?] em março no país, deixando mais de 5 mil mortos segundo a ONU, por conta da forte oposição da Rússia e da China. Em outubro, os dois países vetaram uma proposta de países europeus, apoiada pelos Estados Unidos, que condenava Bashar al-Assad e ameaçava o país com sanções.

Lavrov acrescentou que a Rússia não considera necessário dar explicação ou desculpas sobre as suspeitas de que um navio russo teria entregado munição para a Síria apesar de embargo da União Europeia.

O chanceler disse, em coletiva, que a Rússia estava agindo em total respeito às leis internacionais e não seria guiada por sanções unilaterais impostas por outros países. "Nós não violamos nenhum acordo internacional ou as resoluções do Conselho de Segurança", disse. "Nós somente fazemos comércio com a Síria de itens que não são banidos pela lei internacional."

O chefe da diplomacia russa expressou que Moscou defende solução negociada do conflito na Síria. "Convocamos todos os participantes do drama sírio a uma reunião o mais rápido possível para definir o começo de um diálogo nacional", declarou.

Lavrov destacou que a Liga Árabe propôs que essa reunião fosse realizada no Cairo e manifestou que a Rússia também está disposta a recebê-la. "Se para alguém for complicada essa reunião no Cairo, nós estamos dispostos a receber em nosso território todas as partes sírias e, sem nenhum tipo de intromissão, criar as condições para que comecem a chegar a um acordo", ressaltou.

Na quarta-feira, ativistas "disseram" [segundo a agência AP dos EUA] que "tropas sírias dispararam contra uma cidade próxima" à fronteira com o Líbano. Um residente e um ativista de Zabadani descreveram a cidade como "zona de guerra". Ele disse que dezenas de desertores do Exército estão nas entradas para prevenir qualquer tentativa das forças leais a Assad.

Milhares de pessoas foram mortas durante a revolta, que começou com protestos "pacíficos", mas se tornou cada vez mais militarizada [de ambos os lados] nos últimos meses.”

FONTE: publicado no site “DefesaNet” com informações da agência norte-americana de notícias Associated Press (AP) e da espanhola EFE (
http://www.defesanet.com.br/geopolitica/noticia/4426/Russia-alerta-Ocidente-contra-intervencao-militar-na-Siria). [trechos entre colchetes adicionados por este blog].

Do Democracia e Política

Nenhum comentário:

Postar um comentário

”Sendo este um espaço democrático, os comentários aqui postados são de total responsabilidade dos seus emitentes, não representando necessariamente a opinião de seus editores. Nós, nos reservamos o direito de, dentro das limitações de tempo, resumir ou deletar os comentários que tiverem conteúdo contrário às normas éticas deste blog. Não será tolerado Insulto, difamação ou ataques pessoais. Os editores não se responsabilizam pelo conteúdo dos comentários dos leitores, mas adverte que, textos ofensivos à quem quer que seja, ou que contenham agressão, discriminação, palavrões, ou que de alguma forma incitem a violência, ou transgridam leis e normas vigentes no Brasil, serão excluídos.”