BRASIL É O MAIS ESTÁVEL DOS BRICS, diz Standard & Poor's
“SEGUNDO A AGÊNCIA Standard & Poor's, SOLIDEZ POLÍTICA E ECONÔMICA DO BRASIL CRIA CONDIÇÕES MELHORES PARA ENFRENTAR A CRISE GLOBAL.
[Acrescenta a "Folha de São Paulo, com o seu tradicional "pessimismo" dos últimos nove anos: “Mas, devido à baixa taxa de investimento, o Brasil é o que menos cresce entre os nove emergentes analisados”]
Por Mariana Schreiber [do jornal tucano “Folha de São Paulo”, que prega a volta da direita neoliberal ao poder. Trechos entre colchetes adicionados por este blog ‘democracia&política’].
O Brasil é o país mais estável política e economicamente entre os BRICS (grupo que reúne também China, Rússia, Índia e África do Sul) e outros quatro emergentes, mas, por outro lado, é o que menos cresce.
Essa é a conclusão de um estudo da agência de classificação de risco S&P (Standard & Poor's) divulgado na última semana, que comparou o Brasil também [além dos BRICS] com Colômbia, México, Peru e Panamá.
Para o analista de crédito da agência Sebastian Briozzo, a grande vantagem do Brasil sobre esses demais países é a estabilidade e a transparência do seu sistema político.
Ele observa que o país passou em 2003 de um governo de “centro” (FHC) [ou melhor, de direita, neoliberal] para um de centro-esquerda (Lula) sem mudanças significativas na política macroeconômica [apesar da enorme melhoria na eficiência dessa política. Seria como dizer que o Barcelona joga com "as mesmas regras" de futebol que o Olaria, porém mais eficientemente].
"Se as instituições políticas são fortes, é mais difícil ter uma virada no modelo econômico", observa.
Segundo ele, a solidez e a prudência da política econômica fortalecem as contas externas (ou seja, atrai dólares para cá) e possibilitam a diversificação da economia.
"Isso reduz a dependência externa, sustenta o crescimento e dá flexibilidade para suportar riscos advindos da crise global", afirma.
Esses aspectos positivos, no entanto, não são suficientes para alavancar o crescimento. Comparado aos demais países analisados, o Brasil é que tem as menores taxas de expansão.
Segundo Briozzo, como a maioria desses países é mais pobre que o Brasil, principalmente do ponto de vista de renda per capita, é natural que eles tenham espaço para crescer mais rápido.
Mas o principal fator que limita o crescimento do país, diz, é o baixo volume de investimentos. Entre os países analisados, o Brasil tem a menor taxa de investimento.
Após reduzir os investimentos no ano passado, o governo promete elevar esses gastos neste ano. A promessa é pouco compatível com outro objetivo: economizar o equivalente a 3,1% do PIB para pagar juros da dívida. [Isso se deve, em grande parte, ao exponencial aumento da dívida pública ocorrido no governo FHC/PSDB/DEM, que elevou a dívida de 30% para acima de 51%. A tabela a seguir mostra esses percentuais até 2009. Em 2010 e 2011 essa relação caiu para 36,6%]:
“SEGUNDO A AGÊNCIA Standard & Poor's, SOLIDEZ POLÍTICA E ECONÔMICA DO BRASIL CRIA CONDIÇÕES MELHORES PARA ENFRENTAR A CRISE GLOBAL.
[Acrescenta a "Folha de São Paulo, com o seu tradicional "pessimismo" dos últimos nove anos: “Mas, devido à baixa taxa de investimento, o Brasil é o que menos cresce entre os nove emergentes analisados”]
Por Mariana Schreiber [do jornal tucano “Folha de São Paulo”, que prega a volta da direita neoliberal ao poder. Trechos entre colchetes adicionados por este blog ‘democracia&política’].
O Brasil é o país mais estável política e economicamente entre os BRICS (grupo que reúne também China, Rússia, Índia e África do Sul) e outros quatro emergentes, mas, por outro lado, é o que menos cresce.
Essa é a conclusão de um estudo da agência de classificação de risco S&P (Standard & Poor's) divulgado na última semana, que comparou o Brasil também [além dos BRICS] com Colômbia, México, Peru e Panamá.
Para o analista de crédito da agência Sebastian Briozzo, a grande vantagem do Brasil sobre esses demais países é a estabilidade e a transparência do seu sistema político.
Ele observa que o país passou em 2003 de um governo de “centro” (FHC) [ou melhor, de direita, neoliberal] para um de centro-esquerda (Lula) sem mudanças significativas na política macroeconômica [apesar da enorme melhoria na eficiência dessa política. Seria como dizer que o Barcelona joga com "as mesmas regras" de futebol que o Olaria, porém mais eficientemente].
"Se as instituições políticas são fortes, é mais difícil ter uma virada no modelo econômico", observa.
Segundo ele, a solidez e a prudência da política econômica fortalecem as contas externas (ou seja, atrai dólares para cá) e possibilitam a diversificação da economia.
"Isso reduz a dependência externa, sustenta o crescimento e dá flexibilidade para suportar riscos advindos da crise global", afirma.
Esses aspectos positivos, no entanto, não são suficientes para alavancar o crescimento. Comparado aos demais países analisados, o Brasil é que tem as menores taxas de expansão.
Segundo Briozzo, como a maioria desses países é mais pobre que o Brasil, principalmente do ponto de vista de renda per capita, é natural que eles tenham espaço para crescer mais rápido.
Mas o principal fator que limita o crescimento do país, diz, é o baixo volume de investimentos. Entre os países analisados, o Brasil tem a menor taxa de investimento.
Após reduzir os investimentos no ano passado, o governo promete elevar esses gastos neste ano. A promessa é pouco compatível com outro objetivo: economizar o equivalente a 3,1% do PIB para pagar juros da dívida. [Isso se deve, em grande parte, ao exponencial aumento da dívida pública ocorrido no governo FHC/PSDB/DEM, que elevou a dívida de 30% para acima de 51%. A tabela a seguir mostra esses percentuais até 2009. Em 2010 e 2011 essa relação caiu para 36,6%]:
"O rigor fiscal é muito importante. O governo tem que aumentar os investimentos, mas controlar os outros gastos", afirma Briozzo.
Em novembro, a S&P elevou a nota de risco soberano do Brasil para BBB, indicando que o investimento no país ficou mais seguro.”
FONTE: escrito por Mariana Schreiber, na Folha de São Paulo (http://www1.folha.uol.com.br/fsp/poder/25038-brasil-e-o-mais-estavel-dos-brics-diz-agencia.shtml) [imagens do Google e trechos entre colchetes adicionados por este blog ‘democracia&política’].
Em novembro, a S&P elevou a nota de risco soberano do Brasil para BBB, indicando que o investimento no país ficou mais seguro.”
FONTE: escrito por Mariana Schreiber, na Folha de São Paulo (http://www1.folha.uol.com.br/fsp/poder/25038-brasil-e-o-mais-estavel-dos-brics-diz-agencia.shtml) [imagens do Google e trechos entre colchetes adicionados por este blog ‘democracia&política’].
Nenhum comentário:
Postar um comentário
”Sendo este um espaço democrático, os comentários aqui postados são de total responsabilidade dos seus emitentes, não representando necessariamente a opinião de seus editores. Nós, nos reservamos o direito de, dentro das limitações de tempo, resumir ou deletar os comentários que tiverem conteúdo contrário às normas éticas deste blog. Não será tolerado Insulto, difamação ou ataques pessoais. Os editores não se responsabilizam pelo conteúdo dos comentários dos leitores, mas adverte que, textos ofensivos à quem quer que seja, ou que contenham agressão, discriminação, palavrões, ou que de alguma forma incitem a violência, ou transgridam leis e normas vigentes no Brasil, serão excluídos.”