Guerrilheiro Virtual

sábado, 7 de abril de 2012

Piada infeliz na aula de história - Dois pesos e duas medidas

Como podemos ver na notícia abaixo a comunidade judáica é muito ciosa nas coisas que lhes dizem respeito e sentiram-se ofendidos com a tal piada, se fossemos fazer ofícios de ofença de todas as piadas em que estão envolvidos, negros, portugueses, brasileiros, gaúchos, nordestinos etc. não haveria papel no mundo para fazer as tais reclamações. No entanto, podemos ver o quanto é míope a visão dessa comunidade quando evoca para si a Legislação brasileira. Como é possível agirem com dois pesos e duas medidas? Como podem falar sobre racismo sem enxergarem as práticas Sionistas de Israel que perpetua o terror na Palestina? Existe "piada" de tamanho mau gosto do que oprimir com violência física os palestinos no campo de concentração de Gaza?

Tibiriçá

A notícia:

O departamento jurídico da FIERJ foi procurado pelo pai de um aluno do curso MV1, relatando episódio em que uma determinada professora de história teria contado piada altamente desrespeitosa ao povo judeu. A professora teria indagado à turma como os judeus saíam dos campos de concentração, tendo ela própria respondido que seria “pela chaminé”. A turma teria ido às gargalhadas, após o que uma minoria indignada, incluindo membros de comunidade judaica, teria procurado a coordenadora do curso, de quem ouviram a incrível resposta de que a reclamação seria um exagero, já que a professora não teria inventado tal piada. A Federação enviou ao diretor geral do curso ofício com teor que pode ser acessado CLICANDO AQUI, acompanhado de um DVD contendo um documentário de 30 minutos sobre o Holocausto (também disponível em nosso site), pedindo-lhe que fosse exibido em sala de aula aos alunos, à professora e à coordenadora. Ao receber o ofício, o diretor geral do curso, José Carlos Portugal, telefonou para a presidente Lea Lozinsky se desculpando pelo episódio e narrando que o documentário fora exibido em sala. Manifestou, ainda, que a instituição de ensino tem ótima relação com a comunidade judaica, tendo, inclusive, promovido, certa vez, palestra ministrada pelo sobrevivente do Holocausto Aleksander Laks. Ofereceu, por fim, espaço no curso para que a FIERJ, caso julgasse necessário, complementasse a exibição do vídeo com uma palestra ou seminário.



Pena que a Carta dos Direitos Humanos da ONU e as leis brasileiras não valem para os palestinos do campo de concentração de Gaza!!
 

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