Veja aqui o que o Partido da Imprensa Golpista (PIG) não mostra!
O Sintonia Fina reproduz texto do Conversa Afiada
A inadimplência (6%) não assusta ninguém. É apenas uma desculpa dos bancos para não reduzir mais os spreads.
Se o amigo navegante teve o desprazer de assistir à Urubóloga no Bom (?) Dia Brasil, terá percebido que ela substituiu um alarmismo por outro.
Na Rio+20 foi o aquecimento da Terra, que a Dilma não conseguiu impedir, porque não teve audácia.
A Terra vai derreter e as calotas polares vão se fundir junto.
Na Rio+20 foi o aquecimento da Terra, que a Dilma não conseguiu impedir, porque não teve audácia.
A Terra vai derreter e as calotas polares vão se fundir junto.
Passada a Rio+20 e antes que se chegue a um esfriamento da Terra – previsto pelos melhores cientistas - a Urubóloga, agora, dissemina um novo pânico: a inadimplência.
É um blefe.
A inadimplência não assusta ninguém.
É apenas uma desculpa dos bancos para não reduzir mais os spreads.
E, como sempre, o PiG (*) dança o minueto dos bancos.
A nota sobre Política Monetária e Operações de Crédito em maio de 2012 do Banco Central, divulgada nesta terça-feira, não revela o mais longínquo temor com a inadimplência.
Faz uma única observação:
A inadimplência do crédito referencial, considerados os atrasos superiores a noventa dias, alcançou 6% em maio, após elevação de 0,1 p.p. no mês. A taxa relativa às operações com pessoas físicas subiu 0,2 p.p., atingindo 8%, enquanto a de pessoas jurídicas permaneceu estável em 4,1%.
Nada de anormal.
Nada de excepcional.
A rigor, a inadimplência está em queda.
E a expansão do crédito no Brasil se dá segundo regras muito mais rígidas que as internacionais.
A inadimplência não é nada que abale a estrutura do sistema bancário ou das famílias.
O crédito que mais cresce é o habitacional, onde a inadimplência é baixíssima.
Veja, amigo navegante, o que é fundamental, na análise do Banco Central – e foi devidamente subestimado pelo alarmismo piguento (*):
- o crédito subiu 18% em doze meses;
- a relação crédito/PIB chegou a 50,1% ! (era de 30% nos sombrios anos FHC/Cerra)
Ou seja, o Brasil empresta mais e as pessoas e as empresas tomam mais emprestado.
Que horror !
- os empréstimos destinados à pessoa física, por causa do crédito pessoal – cresceram 15% em doze meses;
- o crédito habitacional – com dinheiro da poupança e do FGTS – subiu 42%.
Isso, sim, é que é um horror !!!
A taxa média de juros caiu 7% em relação a maio do ano passado: “É O MENOR PATAMAR REGISTRADO NA SÉRIE HISTÓRICA INICIADA EM JUNHO DE 2000”,
diz a nota do Banco Central.
Foi aí que a Urubóloga cortou os pulsos !
- Os spreads, com “inadimplência” e tudo, caíram 2,4 pontos percentuais nos empréstimos a pessoas físicas.
Do Sintonia Fina
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