Chanceler brasileiro, Patriota adiantou que a decisão do bloco, a ser anunciada na sexta, será na linha da suspensão de órgãos multilaterais; chanceler venezuelano participou da reunião desta quinta, reforçando expectativas de que Brasil, Argentina e Uruguai devem aproveitar ausência do Paraguai para incluir a Venezuela de Chávez no grupo.
247 – A decisão só será anunciada oficialmente na sexta-feira, mas os chanceleres de Brasil, Argentina e Uruguai decidiram, nesta quinta-feira, suspender o Paraguai das reuniões e decisões do Mercosul até a realização de eleições presidenciais do país, marcadas para abril do ano que vem. A informação foi adianta pelo Estado de S.Paulo e será a primeira do gênero nos 21 anos de história do Mercosul.
A suspensão abre espaço para a inclusão da Venezuela no bloco, já que apenas o Congresso paraguaio, liderado pelo hoje presidente Federico Franco, se opunha à entrada dos venezuelanos no Mercosul. Reforçando essa expectativa, o chanceler da Venezuela, Nicolás Maduro, participou do encontro preparatório entre os colegas Antonio Patriota, Hector Timerman (Argentina) e Luis Almagro (Uruguai), em Mendoza, na Argentina.
Patriota disse que não há vigência democrática plena no Paraguai, onde o presidente foi deposto na última sexta-feira após a morte de 17 pessoas em confronto agrário. Segundo o chanceler brasileiro, não houve, contudo, quem defendesse sanções econômicas contra o país nos encontros desta quinta. Os chefes de Estado do bloco (Dilma Rousseff, Cristina Kirchner e Pepe Mujica) se encontram nesta sexta-feira em Mendoza para reunião de que o Paraguai já havia sido suspenso.
Do Brasil247
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