Mas que ninguém espere grandes índices;
governo argumenta que salários do funcionalismo não estão tão defasados
como as 30 categorias em greve afirmam; aumento linear, nem pensar;
professores e militares devem ser os mais beneficiados.
247 – Reunião no Palácio do Planato, nesta segunda-feira 13,
entre a presidente Dilma Rousseff e a ministra do Planejamento, Miriam
Belchior, tem o potencial de aplacar os ânimos de 30 categorias
profissionais do funcionalismo público em greve neste momento – ou jogar
mais gasolina na fogueira do movimento. A partir de números a serem
apresentados pela ministra, e com a decisão política de Dilma, o governo
pretende, finalmente, fechar sua proposta de reajustes salariais para o
funcionalismo. Mas que ninguém espere altos índices de aumento.
A administração federal trabalha com números que mostram que muitas
das categorias de braços cruzados neste momento já receberam, nos
últimos anos, aumentos que as deixaram em situação salarial acima da
inflação do período. Um auditor da Receita Federal, por exemplo, obteve
aumento real de 50,4% desde dezembro de 2002, saltando, de lá para cá,
de vencimentos de R$ 7,4 mil para R$ 19,4 mil, a ser atingido em
dezembro. Situação semelhantes, de acordo com os números divulgados pelo
governo, vive um fiscal federal agropecuário, cuja paralisação, neste
momento, afeta o comércio exterior brasileiro. Descontada a inflação,
esta categoria teve 71,7% de reajuste, segundo o Ministério do
Planejamento, desde dezembro de 2002. Na época, o salário deste
profissional era de R$ 5,2 mil, passando agora a R$ 15,8 mil.
A presidente Dilma está decidida a não abrir os cofres para pagar os
reajustes pedidos, preferindo ter recursos para aplicar em investimentos
que, na opinião da equipe econômica, tem capacidade para dinamizar a
economia. Mesmo assim, professores universitários e militares deverão
ser os mais beneficiados, uma vez que, em relação a essas categorias, o
governo reconhece uma certa defasagem em relação às demais.
Do Brasil247
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