“Ao pegar as fotos do nosso encontro [em 2007, no Palácio do
Planalto], o que havia em comum em todas as máquinas era a foto da
xícara de porcelana com o brasão do nosso país. Antes, sempre éramos
recebidos com copo descartável”, relatou Artur Custodio, Coordenador
Nacional do Movimento de Reintegração de Pessoas Atingidas pela
Hanseníase – Morhan. Lula recebeu ele e outros representantes do
movimento esta tarde e assistiram juntos a parte de um documentário
sobre a história das hansenianos e o que mudou na vida delas depois das
ações do governo Lula.
Em 2007, o governo Lula instituiu uma pensão para as pessoas
atingidas pela hanseníase. Esse benefício visava resgatar a cidadania de
brasileiros que durante anos foram esquecidos pelo estado. “O grande
passo do seu governo foi mostrar o erro de terem continuado a política
de segregação mesmo quando a doença já tinha cura”, relataram os
visitantes. Eles atualizaram Lula sobre a situação atual das colônias e
ex-colônias de pessoas atingidas pela doença e dos filhos de pessoas
doentes, que foram separadas da família e agora buscam reatar esses
laços. Os representantes do Morhan ressaltaram ainda que uma conquista
grande foi a hanseníase ser incluída como um dos indicadores sociais do
programa Brasil Sem Miséria, porque é uma doença da pobreza. Além disso,
eles contaram dos eventos regionais que pretendem fazer ainda esse ano e
relembraram histórias de diversos momentos em que encontraram Lula.
Foto: Ricardo Stuckert/Instituto Lula
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