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quinta-feira, 13 de setembro de 2012

Conheça os oficiais da PM que dirigem as subprefeituras de SP

Uma das marcas da gestão de Gilberto Kassab (PSD) à frente da prefeitura de São Paulo foi a intensa participação de oficiais reformados da Polícia Militar (PM) do Estado na administração das subprefeituras do município. A estratégia de incorporar ex-PMs à administração pública foi implantada por Kassab a partir de 2009, com a nomeação do coronel Rubens Casada para a subprefeitura da Moóca.

Uma pesquisa realizada pela agência de reportagem e jornalismo investigativo Pública constatou que das 31 subprefeituras de São Paulo, 30 são comandadas por coronéis reformados da PM – a maioria das gestões regionais ainda conta com militares na chefia de gabinete e em coordenadorias. Apenas a subprefeitura de M’Boi Mirin, na zona sul da cidade, não conta com ex-PMs em seu quadro pessoal.

O levantamento feito pela agência revela quanto ganham os policiais do primeiro e segundo escalão das subprefeituras, que ainda acumulam os salários da prefeitura com a aposentadoria da PM. Em alguns casos, por causa do resultado de setenças judiciais, o pagamento da aposentadoria ultrapassa o teto de R$ 18.725 da instituição e extrapola a marca dos R$ 100 mil.

De acordo com a Pública, oficiais reformados também dirigem o Departamento de Transportes Públicos (DTP) e o Departamento de Operação do Sistema Viário (DSV) e ainda estão presentes na Defesa Civil, na CET, na Secretaria de Transportes e no Serviço Funerária. Abaixo, confira o infográfico produzido pela Pública e pela Casa de Cultura Digital.
 

 
Do Yahoo 

Nota deste blogueiro: O PL 155/2012, encaminhado pelo Sr. Prefeito Gilberto Kassab, que estabelece os percentuais de reajuste salarial do funcionalismo municipal para os anos de 2011 e 2012 em apenas 0,01%.

Isto é um enorme descaso e desrespeito para com os trabalhadores do Executivo Municipal uma vez que:
1 - A inflação em 2011 foi de 6,5%, de acordo com o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), e foi a maior desde o ano de 2004.
2 - O orçamento da Prefeitura de São Paulo cresceu 7% este ano e vai a R$ 38 bilhões de reais, sendo que a despesa com o pagamento de pessoal não ultrapassa 30% do orçamento.
3- O IPTU paulistano sofreu reajuste de 6,45% em 2012.
4 -O reajuste do salário mínimo do Brasil foi de 14,13% e passou para R$ 622,00, a partir de 1º de janeiro de 2012.
5- A ANS fixou o limite de 7,69% para reajuste de planos de saúde.
6 - Todas as tarifas de serviços públicos (água, energia elétrica, telefone, gás) sofreram reajustes no ano de 2011 maiores que 5% e devem sofrer novos reajustes este ano. Devem-se considerar também os reajustes nos preços dos aluguéis, condomínio, escola, alimentação, serviços pessoais etc.
7 - Desde a promulgação da Lei nº 13.303, de 18 de janeiro de 2002 que os servidores do Município paulistano não têm tido reajustes salariais pela inflação do período. 
Há oito anos ininterruptos que a Prefeitura concede o mesmo índice de reajuste de 0,01%.
Se for considerada somente a atual gestão municipal as perdas salariais do funcionalismo em geral chegam a mais de 40%.


A Câmara Municipal de São Paulo aprovou em primeira votação por 29 votos a 8  reajuste para os subprefeitos, presidentes de associações, chefes de gabinete  e demais cargos de primeiro e segundo escalão da prefeitura municipal de São Paulo.

Nos casos dos subprefeitos,  o aumento chega a 193% elevando os salários atuais de R$ 6.300,00 para R$ 19.300,00. Os reajustes para os demais cargos são escalonados e específicos para cada categoria.

Os reajustes passam a valer a partir de 1º  de janeiro de 2012


A Câmara Municipal de São Paulo aprovou um projeto de resolução 22/2011, que reajusta os salários dos 55 vereadores para R$ 15.031,76 a partir  de 2013, com direito a 13º salário no mês de dezembro.

O texto também prevê atualização monetária, a partir de março de 2011, de 22,67% sobre os salários que os vereadores ganhavam em 2007.  Com isso, os contracheques devem ser reajustados para cerca de R$ 11 mil, a partir da promulgação da Lei.

O valor de R$ 15.031,76  foi aprovado desde  fevereiro deste ano, mas, o procurador-geral de Justiça, Fernando Grella Vieira, entrou na Justiça para contestar a resolução,  aprovada pela Câmara em 1992,  que fixava os salários dos vereadores em 75% do salário dos deputados estaduais.

O projeto proposto estabelece que os salários  serão corrigidos monetariamente, todo mês de março, a partir de 2012, pelo índice aplicável aos servidores da Câmara Municipal de São Paulo.

A maioria dos vereadores comentou que o reajuste aprovado apenas repõe a inflação do período concedido.    

*Como é que a população pode esperar receber um serviço de excelência, prestado pela grande maioria dos servidores que são  tratados dessa maneira por esta administração sem escrupulos???


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