Soldados psicopatas dos USA ostentando bandeira das SS |
Nove décadas após a entrega do poder a Mussolini pelas classes
dominantes italianas, o ascenso de forças de extrema direita e
abertamente fascistas é uma realidade do continente europeu. Desde a
glorificação oficial de veteranos das SS nas repúblicas bálticas, à
entrada dos neo-nazis no Parlamento grego, o monstro ergue de novo a
cabeça. Urge, pois, recordar alguns aspectos da natureza e do papel
histórico do fascismo, bem como das cumplicidades que rodearam a sua
ascensão. Para que não se voltem a repetir.
A «Declaração de Praga» de 2008 equacionando «nazismo e comunismo»
(deixando significativamente de fora a designação «fascismo») e a
subsequente resolução do Parlamento Europeu criando um «dia Europeu de
Lembrança das vítimas do Estalinismo e do Nazismo», tornaram doutrina
oficial de regime a grotesca falsificação histórica de que fascismo e
comunismo seriam expressões gémeas de oposição às democracias liberais. A
verdade é que o fascismo, em todas as suas variantes, nasceu, foi
alimentado e colocado no poder pelas classes dominantes dum capitalismo
em profunda crise, para esmagar pela violência os comunistas e o
movimento operário, sindical e popular (mesmo nas suas variantes
reformistas e social-democratas de então) e assegurar pela força a
dominação de classe que sentiam ameaçada. A verdade histórica é que os
comunistas foram sempre o principal alvo e as primeiras vítimas do
nazi-fascismo. Foram também (nomeadamente através da União Soviética e
do seu heróico Exército Vermelho) os principais obreiros da resistência e
posterior derrota dessa mais brutal e agressiva expressão do
capitalismo.
1922: A burguesia liberal italiana opta pelo fascismo
(1). A conivência entre fascismo e «liberais» consolidou-se no próprio
Parlamento. Ainda segundo Mack Smith, «mal fora eleito o novo
Parlamento, os deputados fascistas, sob a direcção pessoal [de
Mussolini] atacaram fisicamente odeputado comunista Misiano e
expulsaram-no do edifício […]; empunharam pistolas na Câmara e ameaçaram
outros socialistas com um tratamento idêntico. Embora possa parecer
espantoso, o governo não tomou quaisquer medidas contra este tipo de
comportamento».
Longe de «não terem percebido» o que iria acontecer, o grande capital,
os liberais e os então poderosos agrários italianos, com o apoio activo
do Vaticano(2), fizeram uma opção consciente pelo fascismo. A Marcha
sobre Roma de 30 mil fascistas (27-28 Outubro 1922) foi uma farsa. Como
escreve ainda Mack Smith, Mussolini «chega ao poder não como resultado
duma revolução, mas após uma série de compromissos com o Rei e os
representantes do antigo regime liberal». A natureza desses compromissos
era de classe: «O fascismo estava a ter êxito não devido à sua
ideologia, mas sobretudo devido às suas expedições punitivas que
intimidavam a oposição socialista e atraiam apoiantes ricos. […] Era a
estes que Mussolini fazia apelo quando anunciava que o capitalismo
poderia melhor florescer se a Itália abandonasse a democracia e
aceitasse uma ditadura como necessária para esmagar o socialismo e
tornar o governo eficaz». Chegado ao poder (com um governo de coligação
com liberais, democratas-cristãos e nacionalistas) Mussolini instalou um
«reino de terror. Três deputados da oposição foram assassinados pelos
fascistas e cinquenta outros sofreram assaltos físicos, na maioria dos
casos em público e à luz do dia; algumas pessoas foram assassinadas na
prisão; era administrado óleo de rícino, por vezes misturado com
gasolina, em doses que podiam ser fatais; e membros dos bandos
[fascistas] podiam assaltar à mocada ou matar sem medo de intervenção
policial». Mas os representantes do poder burguês «alegremente
concederem poderes de emergência por um ano», numa decisão que recorda a
vontade de «suspender a democracia» expressa pela ex-Ministro das
Finanças Manuela Ferreira Leite. A lei eleitoral foi alterada para que
«doravante, qualquer partido que recolhesse um quarto dos votos ficasse
automaticamente com dois terços dos assentos parlamentares». Nas
eleições de 1924 os principais chefes liberais voltaram a apoiar
Mussolini, apoio que se revela decisivo no momento de maior crise da
consolidação do regime fascista: o assassinato do deputado socialista
Matteotti, dias após ter denunciado no Parlamento as fraudes dessa
eleição.
O fascismo: violência e demagogia ao serviço do grande capital
No início do século XX, e após décadas de grande crescimento do
movimento operário e sindical, a luta organizada de largas massas de
trabalhadores pelos seus direitos e condições de vida tornara-se um
facto incontornável. Divididas entre a necessidade de reconhecer esse
facto e o temor das suas consequências, as grandes burguesias europeias
oscilam entre aceitar um alargamento de direitos, e a repressão muitas
vezes brutal. Em 1913 é introduzido em Itália o sufrágio universal para
os homens. O Partido Socialista Italiano – então ainda expressão
política do movimento operário – torna-se uma grande força política,
chegando a alcançar 156 deputados no Parlamento. Ao contrário dos seus
congéneres de outras potências europeias, o PSI opõe-se à participação
da Itália na I Grande Guerra. É precisamente por discordar desta posição
que Mussolini – um oportunista e aventureiro político que chegou a ser
director do jornal do PSI – entra em rota de colisão com o Partido, do
qual viria a ser expulso no final de 1914. Apenas duas semanas após
deixar o jornal do PSI, Mussolini lança o seu próprio jornal «financiado
parcialmente por industriais italianos ricos que beneficiariam com uma
entrada da Itália na guerra: a FIAT e outros produtores de armamentos, e
também os interesses agrários» (Mack Smith). Se o movimento comunista
surgiu da oposição intransigente à guerra desencadeada pelas classes
dirigentes das potências imperialistas, já o fascismo esteve, desde a
primeira hora, ligado à defesa da guerra imperialista, na qual a Itália
viria a entrar em 1915.
Os apoios do grande capital intensificaram-se nos anos seguintes, à
medida que se tornava clara a utilidade do movimento fascista, que
entretanto formalizara a sua criação em Março de 1919 numa sala cedida
por homens de negócios milaneses. O fascismo permitia às classes
dominantes recorrer à violência sem assumir directamente o ónus da
repressão, e elevar essa mesma violência a novos patamares. De igual
forma, o passado de Mussolini no PSI e uma permanente demagogia onde os
ataques mais ferozes ao movimento operário se misturavam com ataques
verbais às velhas burguesias ajudavam a semear a confusão sobre a real
natureza deste novo movimento, permitindo um apoio crescente entre
camadas da pequena e média burguesia arruinadas pelas guerra e pela
crise económica e entre as centenas de milhar de soldados desmobilizados
que encontravam dificuldades de reinserção e de trabalho.
Da guerra surgira também a grande Revolução de Outubro, que transformou
para sempre a história da Humanidade. Se a revolução bolchevique
instalou o medo nas classes dirigentes, foi enorme o alento que trouxe
aos trabalhadores e povos massacrados por uma feroz exploração secular e
por quatro anos duma brutal guerra em defesa dos interesses das classes
dominantes. No XV Congresso do PSI, realizado no final da guerra, as
posições «intransigentes revolucionárias» saem vencedoras (3). O PSI
adere à Internacional Comunista, aquando da sua fundação em 1919 (4).
Embora as condições reais e a maturidade política nem sempre
correspondam às palavras, é real a radicalização dos trabalhadores em
Itália, como em boa parte da Europa. A ocupação generalizada das grandes
fábricas do norte em Setembro de 1920 mostrou o grau de disponibilidade
para a luta da classe operária italiana, mas também as limitações dos
«maximalistas» do PSI (5). A derrota dessa luta marca um ponto de
viragem: «quando a luta se apaga, a balança começa a pender
decisivamente a favor da frente patronal» (6). A contra-ofensiva passa
pela violência anti-grevista e de rua dos bandos fascistas a quem, um
ano mais tarde, a grande burguesia e os agrários italianos entregam o
poder.
O apoio das classes dominantes europeias à ascensão do fascismo
O fascismo italiano serviu de inspiração e modelo para as classes
dirigentes de numerosos outros países europeus, entre os quais Portugal.
A vaga fascizante tornou-se avassaladora após a eclosão em 1929 da
grande crise mundial do capitalismo que, em importantes países, lançou
grandes massas para a ruína e minou os alicerces da dominação de classe.
O fascismo era visto como «salvador» duma ordem burguesa em profunda
crise e como travão ao fortalecimento de muitos partidos comunistas que
acompanhava o prestígio crescente de uma União Soviética em pleno
desenvolvimento económico. Em 1933 Hitler chega ao poder na Alemanha, e
em 1936 o General Franco lança o seu golpe de Estado fascista contra a
República democrática espanhola. Apesar de evidentes choques de
interesses entre potências imperialistas rivais, a verdade histórica é
que boa parte das classe dominantes, incluindo as
«liberal-democráticas», foram coniventes com o ascenso do fascismo (7). A
Espanha democrática é abandonada à sua sorte pela «não intervenção» das
«democracias» francesa e inglesa, uma «farsa diplomática escandalosa»
(8) cujo efeito é deixar a República sozinha e desarmada perante a
intervenção militar nazi-fascista em apoio às forças golpistas de Franco
que, já de si, eram compostas por grande parte das forças armadas
espanholas. Em 1938 Hitler anexa a Áustria e meses mais tarde a França e
Inglaterra conluiam-se com Hitler e Mussolini para desmembrar a
Checoslováquia, nos vergonhosos acordos de Munique. O então Primeiro
Ministro inglês, Chamberlain, sugere a Hitler que a paz é possível
através dum acordo que inclua «uma cooperação ulterior para pôr fim à
Guerra Civil de Espanha» e «até uma solução do problema russo» (9). Como
explica nas suas memórias o Embaixador da URSS em Inglaterra entre 1932
e 1939: «Em Janeiro de 1933 os fascistas tomaram o poder na Alemanha.
Verificou-se uma clivagem no mundo capitalista. Formaram-se dois
agrupamentos de potências: o primeiro grupo, composto pela Alemanha,
Itália e Japão, colocou abertamente o problema da divisão do mundo
(incluindo o capitalista); o segundo grupo, composto pela Inglaterra,
França e Estados Unidos, que detinha a maior parte das riquezas
mundiais, tomou partido pela defesa do status quo. No esforço para
ultrapassar a clivagem e assegurar a unidade da frente capitalista
contra o mundo socialista, os dirigentes do capitalismo (sobretudo da
Inglaterra, França e Estados Unidos) [...] pensaram conciliar as suas
rivalidades à custa da URSS. Os homens de Estado de Londres, Paris e
Washington deram a entender a Hitler, por todas as formas, que poderia
procurar o seu “espaço vital” no Leste» (10).
O mito duma oposição das democracias liberais ao ascenso do fascismo não
tem qualquer correspondência com a realidade histórica. Pelo contrário,
o filo-fascismo era moeda corrente entre as classes dominantes e o
grande capital, mesmo nas principais democracias burguesas. E viria a
assumir autênticos contornos de traição nacional num país como a França,
onde o ódio às classes trabalhadoras levou boa parte das classes
dominantes à «opção pela derrota» (para usar o título dum livro da
historiadora francesa Annie Lacroix-Riz), ou seja, à opção pela
aceitação da ocupação nazi e pelo colaboracionismo aberto. A colaboração
de colossos do grande capital dos EUA com o nazismo (nomes como
Rockefeller, Ford e outros), mesmo após a entrada dos EUA na II Guerra
Mundial encontra-se bem documentada (11). E a simpatia de boa parte da
classe dominante inglesa pelo fascismo, incluindo na família real (12),
não terminou com a derrota da política de «appeasement», que era na
realidade de conivência com a ascensão do nazismo. Quando em Março de
1939, as tropas de Hitler ocupam o resto da Checoslováquia, as reservas
de ouro desse país – que os incautos responsáveis pelo Banco nacional
checo tinham colocado sob protecção inglesa – foram entregues à Alemanha
nazi pelo Governador do Banco de Inglaterra, Montagu Norman, «um feroz
apoiante de Hitler» (13). O dono do Daily Mail, um dos jornais de maior
circulação em Inglaterra, congratulou-se com Hitler pela anexação da
Checoslováquia, encorajando-o a seguir para a Roménia (14).
Mesmo Winston Churchill, que se viria a tornar símbolo da democracia
burguesa inglesa durante a II Guerra Mundial, estava longe de ser um
anti-fascista. O seu biógrafo inglês Clive Ponting escreve: «Churchill
era um grande admirador de Mussolini, que chegara ao poder em Itália em
1922. Saudava quer o anti-comunismo de Mussolini, quer a sua forma
autoritária de organizar e disciplinar os italianos. Visitou a Itália em
1927 […] e em Roma encontrou-se com Mussolini, de quem proferiu
rasgados elogios numa conferência de imprensa […]. “Se eu fosse
italiano, estou seguro que teria estado de todo o coração ao vosso lado,
desde o início até ao fim, na vossa luta triunfante contra os apetites e
paixões animalescas do Leninismo”. Durante os dez anos seguintes,
Churchill continuou a elogiar Mussolini» (15). Churchill nutria iguais
simpatias por Franco e o seu golpe fascista contra a democracia
espanhola e a Frente Popular que ganhara as eleições de 1936. Diz de
novo Ponting: «todas as suas simpatias estavam com Franco e o lado
nacionalista. […] Todos os seus artigos deste período tornam claro qual o
lado que apoiava. […] Descreveu o governo legítimo e a parte
republicana como “um proletariado pobre e atrasado que exige o derrube
da Igreja, do Estado e da propriedade e a instalação dum regime
Comunista”. Contra eles erguiam-se “forças patrióticas, religiosas e
burguesas, sob o comando do exército [...] em marcha para re-estabelecer
a ordem através da instauração duma ditadura militar”» (sic!). «No
Outono de 1936 Churchill recusou-se a apertar a mão ao Embaixador da
República em Londres, embora se encontrasse regularmente com o
representante de Franco […]. Em Julho de 1937, discursando perante a
Câmara dos Comuns, apelou ao reconhecimento de Franco enquanto governo
legítimo». Se Churchill veio a chefiar a resistência inglesa à Alemanha
nazi, não foi por reservas ao papel que Hitler desempenhava no seu país
(16), mas pelo receio de que uma Alemanha triunfante fosse uma ameaça
para o domínio do Império Britânico.
O perigo do fascismo nos nossos dias
Muitos dos ingredientes que conduziram no passado as classes dirigentes à
opção pelo fascismo estão de novo presentes: um capitalismo em profunda
crise, para a qual não encontram soluções no quadro do sistema vigente;
um descontentamento popular explosivo face a políticas de brutal ataque
às condições de vida e aos direitos laborais; o apodrecimento da vida
económica e política, com o alastramento da corrupção e das fraudes em
grande escala; uma profunda alteração da correlação de forças económica
entre potências emergentes e potências em declínio. Há perigos
crescentes de que, tal como no século XX, sectores mais agressivos e
aventureiros das classes dominantes lancem mão de formas extremamente
ferozes e brutais de exercício do poder, na tentativa de salvar os seus
privilégios. Para as potências imperialistas, a guerra transformou-se na
forma privilegiada de relações internacionais e à militarização no
plano externo corresponde um crescente autoritarismo no plano interno.
Em aspectos importantes, as condições de hoje são mais graves do que as
de há oito ou nove décadas: o desaparecimento da União Soviética, o
subsequente enfraquecimento generalizado do movimento operário e popular
e a passagem de campo duma social-democracia que é hoje pilar assumido
do capitalismo mais selvagem, são factores de peso que condicionam a
resposta dos trabalhadores e dos povos. A União Europeia, com a sua
política ferozmente anti-popular e a sua profunda crise, está a
transformar-se num factor de profundo agravamento de contradições e
mesmo de rivalidades entre potências. Mas ao mesmo tempo, a realidade da
natureza exploradora e agressiva do capitalismo dos nossos dias, que
pretende recuperar todas as concessões a que foi obrigado pelo curso da
luta de classes no século XX, está a empurrar para a luta sectores cada
vez mais amplos da Humanidade.
A ferocidade do nazi-fascismo, a tragédia para a qual o conduziu o
planeta, e a sua derrota às mãos da União Soviética e das resistências
populares armadas, fazem parte do património histórico da experiência de
luta dos povos. A defesa desta memória histórica é hoje um elemento de
grande importância, até para a consciencialização dos novos contingentes
que se juntam à luta dos trabalhadores e dos povos. O combate à
falsificação aberta ou insidiosa da História, como as vergonhosas
campanhas anti-comunistas das instituições europeias, onde pontificam
herdeiros directos do fascismo, ou as campanhas rastejantes de
reabilitação do salazarismo no nosso país, é uma tarefa da maior
importância para todos quantos estão determinados a evitar que a
Humanidade seja de novo confrontada com os horrores da primeira metade
do século XX.
Notas
(1) Quaderni di Storia del PCI:
«Dalla crisi del primo dopoguerra alla fondazione del Partito Comunista.
L'avvento del fascismo», p. 66, Sezione Centrale Scuole di Partito del
PCI, 1971.
(2) O mais importante opositor
católico do fascismo, o padre Don Sturzo, foi obrigado pelo Papa a
exilar-se em 1924 (Mack Smith, op. cit., p. 76).
(3) Quaderni di Storia del PCI, op. cit., p. 16.
(4) Filiação que não confirmou nos meses seguintes.
(5) É da crítica dessas limitações que nasce o Partido Comunista em 1921.
(6) Quaderni di Storia del PCI, op. cit., p. 50.
(7) Para mais pormenores, veja-se o
artigo Sobre o fascismo e a verdade histórica, em O Militante n.º 301,
Julho-Agosto 2009, pp. 47-53.
(8) A frase é do conhecido
jornalista e historiador norte-americano William L. Shirer em «The
collapse of the Third Republic», Pan Books 1970, p. 329.
(9) The rise and fall of the Third Reich, William L. Shirer, Arrow Books, ed. 1998, p. 419.
(10) Perché scoppió la seconda guerra mondiale, Ivan Majski, Editori Riuniti, 1965, p. 325.
(11) Veja-se o livro Trading with
the enemy: an exposé of the Nazi-american money plot 1933-1949, de
Charles Higham, Robert Hale Ed., 1983.
(12) Veja-se o documentário Edward
VIII, The Traitor King (1995), da cadeia de televisão inglesa Channel
Four, disponível na Internet e onde também se fala de Ricardo Espírito
Santo.
(13) Trading with the enemy, op. cit,pp. 5-7.
(14) When Rothermere urged Hitler to invade Romania, de Neil Tweedie e Peter Day, em The Telegraph, 1.3.05.
(15) Churchill, Clive Ponting, Sinclair-Stevenson, 1994, p. 350.
(16) Ver o já referido livro de Clive Ponting (p. 393) para afirmações elogiosas de Hitler por parte de Churchill.
Jorge Cadima
Fonte: Revista O Militante Nº 320 - Set/Out 2012 • Internacional
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