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sexta-feira, 7 de setembro de 2012

FHC e o Sete de Setembro do Brasil (considerações sobre o grão-duque)

Por Davis Sena FilhoBlog Palavra Livre

O ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, o Neoliberal, escreve mal e concatena seus pensamentos e suas ideias de forma simplória. Quem duvida, basta lê-lo. FHC, para mim, é intelectualmente uma farsa ou fraude, além de não ter nenhuma aptidão administrativa. Alguém duvida? Então, procure seus números e índices sociais e econômicos de quando ele era presidente do Brasil. São verdadeiras lástimas.

Veja vídeo e a subserviência de FHC para o Clinton.


FHC tem um espírito arrogante. Melhor a me expressar, seu espírito mais do que arrogante é pedante. Ele é um homem de salão, de chá das cinco, de palácios e mansões suntuosas. É o burguês com complexo de monarca. É como se ele fosse nobiliárquico, talvez um duque proprietário de um  grão-ducado austríaco ou húngaro do século XIX.

Quando olho a imagem do FHC — o Neoliberal — é como se eu olhasse para um quadro de museu centenário, cuja figura masculina usa cartola e fraque ou um tipo de fardão de época, que servia também como painel para medalhas e comendas concedidas como homenagens por seus próprios pares da mesma classe social, do mesmo grupo de poder.

Contudo, o que mais me chama a atenção na personalidade do neoliberal FHC é a sua inquestionável vaidade. O ex-mandatário durante os oito anos do Governo Lula não se calou, como deve se calar um ex-presidente em relação ao seu sucessor. Geralmente é dessa forma que se comportam os ex-presidentes da maioria dos países do mundo.

FHC, tal qual a mídia comercial e privada, tem obsessão pelo Luiz Inácio Lula da Silva, que, seguramente, juntamente com o estadista Getúlio Vargas, foi o presidente mais popular do Brasil, bem como implementaram políticas econômicas e sociais desenvolvimentistas, além de elevarem o Brasil — cada um em sua época com suas realidades — a patamares nunca antes experimentados pela sociedade brasileira.
 
 Clinton passou corretivo em FHC, e ele se calou. Esqueceu que era o presidente do Brasil.
 
FHC não tem a alma ditatorial. Longe disso. Ele é simplesmente vaidoso e elitista. O professor não tem estima pelo Brasil, pois se considera, erroneamente e equivocadamente, cosmopolita, quando, na verdade, querer se transformar em cidadão do mundo é necessário compreender o país onde vive, no caso o Brasil, e fazer dele a porta de entrada e saída que afirma e reafirma a nossa independência, soberania e principalmente a nossa cultura e modo de viver.

O problema de FHC, o Neoliberal, é o seu insofismável complexo de vira-lata, sua subserviência ao que ele considera serem as cortes em âmbito mundial, sedimentados em sua ideologia e pensamento, no que concerne às categorias dos países, no que diz respeito ao desenvolvimento alcançado por eles, bem como ao que é relativo às classes sociais. FHC, apesar de ter origem na esquerda política e partidária, causa-me a impressão de ter sido sempre, irremediavelmente, um “bom” burguês, liberal politicamente, mas conservador economicamente.

Depois de deixar a Presidência da República, o sociólogo confirmou tudo o que eu pensava e penso sobre ele: não conhece o povo, por nunca ter convivido com ele, além de ter enraizado em sua mente e coração a subserviência e a “doutrina” de que somente, por exemplo, alguns países da Europa ocidental e os estadunidenses são capazes de se organizarem e, consequentemente, edificarem uma sociedade desenvolvida e civilizada.
  
Tal político tem tanto desprezo pelo Brasil que uma vez, em entrevista para a revista Piauí publicação preferida dos banqueiros, afirmou a seguinte “pérola”: “Aquilo era uma palhaçada”! Fernando Henrique fazia alusão ao desfile de Sete de Setembro. Ele odiava as comemorações da Independência do Brasil. Nada mais reflexiva ao tempo que externada a opinião daquele que, indubitavelmente, como presidente da República governou para os ricos e se submeteu aos ditames econômicos dos países hegemônicos, a exemplo dos EUA.

Agora, a pergunta que não quer calar: FHC, o colonizado, tem a mesma opinião, ou seja, considera uma palhaçada o 4 de Julho — Dia da Independência dos Estados Unidos — ou sobre o 14 de Julho, data nacional da França, que comemora a Queda da Bastilha? O leitor decide... 
  Ledo engano do sociólogo. O povo brasileiro é um dos mais inteligentes e talentosos do mundo, além de muito trabalhador. Nosso povo somente precisa de oportunidades. E elas estão a acontecer, por intermédio de governos trabalhistas de Lula e Dilma. E ressalto: de Getúlio no passado cujo programa desenvolvimentista e trabalhista foi interrompido abruptamente e com violência no Governo Jango, em 1964. Se não tivesse ocorrido o golpe, o Brasil já seria um País desenvolvido.

 Temos tudo, a começar pelos nossos gigantescos parque industrial e comércio interno. O Brasil está a ser reconstruído, apesar de a mesquinha imprensa comercial e privada (privada nos dois sentidos, tá?) não reconhecer os fatos e as realidades que se apresentam. FHC, o neoliberal que governou o Brasil como um comerciante do patrimônio público que ele e sua equipe não construíram, tem preso em sua alma um grande desprezo pelas coisas de nossa gente. E exatamente por se comportar e se mostrar desse jeito é que ele se apequena como cidadão e político. FHC tem a alma tão pequena quanto os barões da imprensa de negócios privados e seus jornalistas de confiança, escravos de seus próprios preconceitos, egoísmos e vaidades. Eles são, simplesmente, colonizados.

   Dessa forma se conduzem as nossas elites nas cidades de Paris, Londres e Nova Iorque, sem nenhum questionamento, pois são alienígenas, além de se considerarem parte de uma plutocracia mundial e promotora de guerras, exploração e pirataria, no que é relativo aos países pobres, em desenvolvimento e às suas populações desconsideradas como humanas, mas úteis como mão de obra barata e, por conseguinte, objetos essenciais de suas riquezas materiais.

FHC, o vendilhão da Pátria, simboliza esse processo de dominação de uma classe social sobre as outras. E por ser assim, o sociólogo que escreve mal e que tem dificuldade para discursar em público por não concatenar seus pensamentos, ideias e não ter talento de tribuno (ao contrário de Lula, Brizola, Getúlio, Perón, Clinton e Obama), transforma-se em uma pessoa invejosa, que tem o apoio incondicional de parte pequena da classe média, estratificada nos 6% que consideravam e consideram, segundo as pesquisas, os governos de Lula e Dilma ruins ou péssimos.
Governantes trabalhistas não são colonizados e respeitam o povo brasileiro. 

É o ressentimento e a inveja em toda sua plenitude. A negação do que é racional e sensato. Sobretudo, a mesquinharia e crueldade das nossas elites herdeiras da escravidão. É, porém, de forma antagônica e paradoxal, o reconhecimento de que o Brasil dos últimos dez anos é muito melhor do que o Brasil dos militares, do Sarney, do Collor e principalmente o do FHC, que, por intermédio da desconstrução do Estado brasileiro e da alienação de seus bens patrimoniais, obrigou o Brasil ir ao FMI três vezes, de joelhos e com o pires nas mãos, além de somente governar para os ricos. Nobre é quem serve e cuida do povo por respeitá-lo. Viva o 7 de Setembro! É isso aí. 

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