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sexta-feira, 14 de setembro de 2012

Haddad supera Serra como alternativa a Celso Russomanno

O candidato do PT à Prefeitura de São Paulo, Fernando Haddad, superou o tucano José Serra como segunda opção dos eleitores que declaram voto em Celso Russomanno (PRB), o líder isolado das intenções de voto com 32%, segundo o Datafolha. 

Na pesquisa feita nos dias 3 e 4 de setembro, 19% dos eleitores de Russomanno respondiam que optariam por Haddad se não pudessem votar no candidato do PRB. No levantamento desta semana (10 e 11 de setembro), esse índice subiu para 27%.

Editoria de arte/Folhapress
 








Com Serra, ocorreu o inverso. Antes, 26% dos "mannos", como são conhecidos os eleitores de Russomanno nas campanhas, diziam que iriam de Serra se não votassem em sua primeira opção. Agora, caiu para 20%. 

Como Serra e Haddad estão tecnicamente empatados na disputa pela segunda colocação --o tucano tem 20% contra 17% do petista--, a capacidade de capturar eventuais votos que vazem de Russomanno pode ser decisiva para a definição de quem estará no segundo turno. 

A pesquisa realizada nesta semana foi a primeira a detectar queda das intenções de voto em Russomanno desde dezembro de 2011. Em relação ao levantamento do começo do mês, ele oscilou três pontos para baixo, no limite máximo da margem de erro. 

Outro recorte que mostra maior potencial de Haddad entre os eleitores de Russomanno está na investigação da rejeição aos candidatos. 

No grupo dos "mannos", 63% rejeitam Serra, enquanto só 19% rejeitam Haddad. 

A baixa rejeição do petista pode ser, em parte, produto de seu baixo conhecimento nesse grupo. Entre os adeptos de Russomanno, apenas 15% afirmam que "conhecem muito bem" Haddad. Com Serra, o índice de "conhece muito bem" atinge 69%. 

RELIGIÃO
 
Os números do Datafolha sugerem que Serra pode estar colhendo resultados adversos da intensificação de sua campanha em igrejas evangélicas. 

Em todos os recortes da pesquisa, sua maior variação positiva ocorreu entre os não-pentecostais --adeptos das chamadas igrejas evangélicas tradicionais, como Anglicana, Batista e Metodista. Nesse grupo, ele já teve 31%. Caiu para 14%, mas recuperou-se e atingiu 24% agora. 

Já entre os pentecostais (Assembleia de Deus, Renascer, Igreja Universal e Mundial, entre outras) ele variou negativamente, de 21% para 17%. 

E sua rejeição entre qualquer eleitor evangélico, hoje, é numericamente maior que sua rejeição geral (46%). Atinge 50% entre os pentecostais e 47% entre os não-pentecostais. (RICARDO MENDONÇA)

Editoria de arte/Folhapress

 

Da Folha

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