Por Davis Sena Filho — Blog Palavra Livre
Agora, a pergunta que não quer calar: “Presidenta
trabalhista Dilma Rousseff, em qual gaveta se encontra o projeto de marco
regulatório das mídias elaborado pelo jornalista Franklin Martins? Com as
respostas, o ministro das Comunicações, Paulo Bernardo, a ministra chefe da
Casa Civil, Gleisi Hoffmann, e a Constituição de 1988, que até hoje não teve os
artigos sobre os meios de comunicação regulamentados. Do contrário, fica tudo
como dantes no quartel d’Abrantes”.
A única coisa que não é inédita é a cara-de-pau da Folha.
A única coisa que não é inédita é a cara-de-pau da Folha.
FOLHA E DATAFOLHA: FARSAS DO EMPATE TRIPLO E DA ELEIÇÃO DIFÍCIL PARA CHÁVEZ. |
O
instituto de pesquisas Datafolha
também conhecido como Datafarsa ou Datafraude, manipulou suas e somente “suas”
pesquisas até o dia das eleições. A Folha
de S. Paulo, sua e somente “sua” irmã siamesa se encarregou até o último
dia das eleições em São Paulo de disseminar a mentira e o crime de fraude
contra o povo paulistano. E vai ficar tudo por isto mesmo. E sabe por quê?
Porque a imprensa corrompida e privada brasileira, bem como os tais institutos
de pesquisas e seus aliados da privataria tucana (PSDB) são simplesmente
inimputáveis.
É
dessa forma que a banda toca por esses lados, nesses pagos. A pesquisa fraudada
pela Datafarsa e publicada pela Folha de S. Paulo — o jornal cujo dono
emprestou os carros para os assassinos e torturadores da repressão na década de
70 — e ampliada pelas Organizações(?) Globo e “seu” instituto cúmplice, o
Ibope, davam aos candidatos José Serra 28% dos votos, Celso Russomano com 27%
dos votos e em último — este fato é importante
— o Fernando Haddad, com 24% dos votos, não fosse ele do PT, um partido
trabalhista.
Outro fator que me chamou a atenção é que o “empate” entre
os adversários políticos (Serra considera seus adversários sempre como
inimigos) era composto por três candidatos, sendo que somente dois podem ir
para o segundo turno, além de o Datafolha
esconder durante três semanas que o petista Fernando Haddad tinha superado o
Celso Russomano na preferência do eleitor. É crime ou não é o que os institutos
e o sistema midiático empresarial cometem? Eles são a farinha do mesmo saco.
E
quem vai puni-los? O STF do Joaquim Barbosa, do Gilmar Mendes e do Marco Aurélio
de Mello? E denunciá-los? A PGR do prevaricador da República, Roberto Gurgel? A
TFP da Igreja Católica do José Serra? O bispo Silas Malafaia, que está
histérico em só pensar na possibilidade de o PT vencer as eleições em São
Paulo? Deus? Não. Nenhuma das respostas anteriores. O Serra vai continuar a
fazer o que ele sabe fazer: a conhecida e famosa “campanha negativa”, que
atualmente é questionada e criticada, inclusive, por alguns setores
conservadores que apoiam o tucano neoliberal e que bateu martelos em leilões
que venderam o Brasil.
Almeida Rocha/ Folhapress /
Zanone Fraissat/ Folhapress
Serra
já deu a senha em sua entrevista coletiva. Ele vai atuar no segundo turno de
forma violenta, como fez na eleição presidencial de 2010. A eleição mais
negativa, com muita baixaria que eu tive o desprazer de testemunhar em toda a
minha vida. O tucano já anunciou que vai falar do “mesalão”, além, é claro, de
mandar distribuir mensagens e panfletos apócrifos que atentam contra a
democracia, a cidadania e o Direito Civil e Penal. É assim que o Serra
funciona, bem como vai ter o apoio do quarteto endemoniado e de seus asseclas
de penas alugadas, que prestam serviços às Organizações(?)
Globo, à Folha de S. Paulo, ao
decadente Estadão e à Veja — a revista porcaria também conhecida como a última
flor do fáscio.
Na
Venezuela também foi igual ao que aconteceu em São Paulo para pior, porque os datafarsas que cometem delinquências no país
bolivariano deram como certa a vitória da oposição, na pessoa do oligarca e
direitista Henrique Capriles. Contudo, conforme acontece no Brasil, o povo está
vacinado contra mentiras, dissimulações e manipulações dos institutos de
pesquisas e dos meios de comunicação comerciais e privados venezuelanos e bateu
o recorde de presença nas urnas em toda história eleitoral da Venezuela.
Compareceu para votar 80,94% do eleitorado.
Hugo
Chávez,
que sempre participou de eleições livres e democráticas e que também
sempre se sujeitou a referendos e a plebiscitos, teve 54,8% dos votos,
enquanto
Capriles obteve 43,8% da preferência dos eleitores. Segundo o Conselho
Nacional
Eleitoral (CNE) da Venezuela, Chávez teve 7,4 milhões dos votos apurados
e o
derrotado Henrique Capriles teve 6,1 milhões. A imprensa golpista da
Venezuela e o empresariado nativo que se beneficiou do petróleo por um
século sem dividir com a população renda e riqueza ainda tem o disparate
de chamar Cháves de ditador. Seria cômica se não fosse trágica tamanha
mentira e ma-fé das classes dominantes.
A
diferença foi de 1,3 milhão de votos e mesmo assim os ibopes e os datafarsas de
lá, como os daqui, “erram” e sempre “errarão” sobre números e índices de tal
forma que, evidentemente, deveriam ser totalmente investigados, e, se
confirmado que cometeram crimes contra seus países e seus povos, severamente
punidos. É assim que funcionam as coisas quando as oligarquias e os direitistas
perdem suas mamatas e controle dos estados nacionais. Elas passam a se utilizar
de órgãos e instituições privados, de carateres golpistas, porque controlam os
meios de comunicação, porta-vozes do establishment,
que são as plutocracias nacional e internacional.
CHÁVEZ E CAPRILES: O PRIMEIRO É BOLIVARIANO E O SEGUNDO É OLIGARCA. |
Agora,
a pergunta que não quer calar: “Presidenta trabalhista Dilma Rousseff, em qual
gaveta se encontra o projeto de marco regulatório das mídias elaborado pelo
jornalista Franklin Martins? Com as respostas, o ministro das Comunicações,
Paulo Bernardo, a ministra chefe da Casa Civil, Gleisi Hoffmann, e a
Constituição de 1988, que até hoje não teve os artigos sobre os meios de
comunicação regulamentados. Do contrário, fica tudo como dantes no quartel d’Abrantes. É isso aí.
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