Regular a mídia é vital para torná-la melhor, e falar em ‘censura’ é
cinismo paralisador.
E eis que o mundo todo discute os
limites da mídia.
A discussão mais rica se dá no Reino Unido.
O juiz Brian Leveson fez recomendações depois de ficar mais de um ano ouvindo
pessoas de alguma forma envolvidas com a mídia. Políticos, jornalistas, donos
de empresas de jornalismo, celebridades cuja privacidade desapareceu, cidadãos
comuns cuja vida a imprensa transformou num inferno – Leveson teve material
para publicar um relatório de 2 000 páginas.
A recomendação principal: a formação de um
órgão regulamentador independente. A auto-regulamentação foi um fracasso, e as
provas disso estão no comportamento da própria mídia britânica.
Para ficar num só caso. A ex-rainha dos
tabloides, Rebekah Brooks, a queridinha de Rupert Murdoch, está escrencadíssima
na justiça britânica. Rebekah está sendo processada sob duas acusações: a)
esconder provas no caso de invasão de caixas postais; b) subornar policiais.
Fiscais não se auto-fiscalizam. Exclamação.
Dias depois de divulgado o relatório, o
premiê David Cameron se reuniu com editores de jornais.
Cameron, basicamente, disse a eles que se
mexam. Se têm alguma proposta a fazer, eis a hora, porque “o relógio está
correndo”.
Artigo Completo, ::AQUI::
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