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sexta-feira, 1 de março de 2013

Demotucano engaveta investigação contra Aurélio Miguel

A investigação das denúncias contra o ex-judoca e vereador Aurélio Miguel (PR)  foi engavetada.Acusado pelo MP (Ministério Públco) de receber propina de incorporadoras de shoppings durante o período em que presidiu uma CPI que investigou fraudes no IPTU em 2009. Miguel já teve os sigilos bancário e fiscal quebrados pela Justiça.

Ontem, após reunião no gabinete da presidência, foi definido que Milton Leite, do DEM, legenda que forma um bloco com o PR (partido de Miguel), será o relator do caso. O pedido de investigação foi feito, na semana passada, pelo vereador Toninho Vespoli (PSOL).

Leite entrego seu relatório na tarde de ontem A denúncia apresentada por Vespoli tem 32 páginas. Segundo o relator, um dia é mais do que o suficiente para analisar os fatos.

O relatório de Leite, pediu o  arquivamento do caso, será votado por seis vereadores que integram a corregedoria.

Na avaliação de vereadores da bancada do PSDB  que tiveram acesso ao material, a denúncia é fraca, e não tem indícios suficientes para garantir a abertura de uma investigação contra o ex-judoca

Depois de virar vereador, Aurélio Miguel ficou milionário

O ex-judoca campeão olímpico Aurélio Miguel multiplicou seu patrimônio desde que assumiu o cargo de vereador em São Paulo, em 2005, pelo PR, segundo levantamento divulgado pelo jornal Folha de S. Paulo desta sexta-feira. Segundo a publicação, quando foi candidato pela primeira vez, em 2004, Miguel declarava, entre outros bens, quatro imóveis - um patrimônio, segundo ele, de R$ 870 mil (R$ 1,4 milhão em valores corrigidos pela inflação). Já em 2012, passou, segundo o Ministério Público, a ter 25 imóveis (estimados em R$ 25 milhões) registrados em nome dele ou de suas empresas. Ao menos oito dos imóveis foram pagos em dinheiro vivo, segundo documentos obtidos em cartórios.

O jornal afirma que, nessa conta, não entram outros bens, como uma lancha e ao menos 17 carros, como uma Cherokee 2012 e um Opel, 1951. Como vereador, o salário de Auéliro Miguel era de R$ 9.282, mas, em 2012, passou a R$ 15.031. O crescimento mais expressivo do patrimônio do parlamentar ocorreu a partir dos anos de 2008 e 2009, época em que presidiu a CPI do IPTU na Câmara Municipal. Miguel, segundo investigações do Ministério Público, é acusado de cobrar propina de shoppings ligados ao grupo Brookfield para omitir irregularidades no relatório final da CPI. Ele nega as acusações e diz que patrimônio é fruto de negócios legítimos e herança. 

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