O Ministério da Saúde e a Agência Nacional de Vigilância Sanitária
(Anvisa) lançaram ontem o Programa Nacional de Segurança do Paciente,
com o objetivo de reduzir os erros médicos nos serviços de saúde
públicos e privados. Em 120 dias, os hospitais serão obrigados a ter um
núcleo de segurança do paciente, com funcionários encarregados de
aplicar regras sanitárias e protocolos de atendimento para prevenir
falhas. Estudo da Fiocruz aponta que a ocorrência desse tipo de
incidente no Brasil é de 7,6%. Desses, 66% são evitáveis.
O Brasil
lidera a proporção de falhas médicas evitáveis com outros seis países:
Nova Zelândia, Austrália, Espanha, Dinamarca, Canadá e França.O
Ministério da Saúde estabeleceu seis protocolos de prevenção de
erros médicos. As regras serão submetidas a consulta pública antes de
entrar em vigor.
Os temas são: higienização das mãos, cirurgia segura,
prevenção de úlcera por pressão, identificação do paciente, prevenção
de quedas e prescrição, uso e administração de medicamentos. Os três
primeiros entrarão em consulta pública esta semana. Os outros três, em
30 dias. O programa obriga os hospitais a notificar mensalmente todas as
falhas na assistência médica. As comunicações serão feitas à Anvisa.
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