Lula no NYT: reações nas redes sociais explicam porque a oposição está na oposição
Eles precisam diminuir o adversário para acreditar em sua própria
vitória, diria Gramsci. Não é de se admirar que esse grupo social esteja
há 10 anos na oposição. Por Charles Carmo
Como, se não sabe inglês?- perguntam seus opositores, com ares de Cícero. |
Algumas postagens nas redes socais sobre o fato do ex-presidente Lula virar colunista do jornal The New York Times
comprovam que é absolutamente impossível para parte da classe média e
quase a totalidade da elite brasileira aceitar, sem manifestações
explícitas de incorrigível ódio de classe e peculiar preconceito, esse
fato: Lula é um player dentro da política internacional!
Seus artigos serão comprados, aposta o NYT. Por isso Lula foi contratado.
No fundo esse é o sonho do tucano clássico. Por isso também o despeito. Lula é respeitado em todo mundo. É um fato, ora.
Se a oposição partisse da realidade, e não de seu fígado, faria a
leitura conjuntural que lhe possibilitaria mensurar as ações necessárias
ao seu crescimento.
Não obstante, esses setores preferem permanecer numa desqualificação
que, a toda hora, é derrotada pela realidade. É nessa hora que Lula viva
colunista do NYT. E a leitura errada é entornada no chão.
Eles precisam diminuir o adversário para acreditar em sua própria vitória, diria Gramsci.
Frágeis…tão frágeis. Há um preconceito atávico que a eles serve de
explicação racional do Brasil. Sem esses preconceitos seus totens caem,
como gotas de orvalho. Esses preconceitos explicam porque são
superiores. E porque seres superiores devem viver em situação
privilegiada.
Há quem pergunte, triunfante, como se o argumento fosse definitivo:
- Ora, mas como Lula escreverá para o NYT se não sabe o idioma inglês?
Não é de se admirar que esse grupo social, incapaz de perceber que neste
grau de relações a língua jamais será uma barreira, esteja há 10 anos
na oposição.
Lula os põe na palma da mão. Por isso ele está na linha de frente.
É que na universidade do mundo eles são analfabetos políticos. E Lula é Doutor.
Ou agora a meritocracia não vale?
Charles Carmo
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