Do Viomundo
Embora
a acusação do promotor Rodrigo Poerson contra Fábio Luiz tenha se
baseado em notícias da mídia, ele mandou a PF apurar. Já no caso da
Globo, não tomou nenhuma medida para investigar
por Fernando Brito, no Tijolaço
Fui atrás da dica preciosa de uma amiga ainda mais preciosa e bingo!
Um dos designados pelo Ministério Público Federal para atuar no caso
do sumiço dado ao processo de sonegação fiscal da Globo é o mesmo que
acusou o filho do ex-presidente Lula, Fábio, no caso do contrato da
empresa que este mantinha, a Gamecorp, e a Telemar.
Naquela ocasião, Rodrigo Poerson – este é o nome do cavalheiro – achou que o contrato,
cujo valor era de R$ 4,9 milhões – 125 vezes menor que o valor da
autuação da Globo – era um ”desproporcional aporte de recursos
financeiros (que) estaria sendo direcionado à empresa Gamecorp, única e
exclusivamente em razão de contar com a participação acionária de Fábio
Luiz da Silva, filho do presidente da República, Luiz Inácio Lula da
Silva”.
Mas, no caso do desaparecimento de um processo de sonegação – não
simples suposições e notas de imprensa, como daquela vez, mas
documentado e analisado, já, por vários auditores da Receita – o Dr.
Poerson não achou necessário nem chamar a Polícia Federal, como fez no
caso do filho de Lula, nem chamar a Globo a depor.
A emissora diz até, em sua nota oficial, que só ficou sabendo que a funcionária Cristina Maris Meirick Ribeiro agora, seis anos depois!
Será possível que alguém acredite que um Procurador da República
possa ter critérios diferentes quando se trata da Globo e quando se
trata do filho de um então Presidente da República?
Será que alguém aprovou uma PEC 37 só para a Globo?
O Dr. Poerson permitiu que os documentos de seu pedido de
investigação contra Fábio Lula vazassem para toda a imprensa e não ficou
“consternado” como o MP se diz em relação ao caso Globo?
O Dr. Roberto Gurgel, chefe do Dr. Poerson, poderia dar alguma
explicação para isso antes de sair da Procuradoria Geral da República?
Leia também:
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