O Ministério Público Estadual de São Paulo (MPE) negocia um acordo de
delação premiada com os executivos da Siemens para dar os nomes do
tucanos paulistas que receberam propinas no processo de compra e
manutenção de trens para a Companhia Paulista de Trens Metropolitanos
(CPTM) e para o metrô. As suspeitas recaem sobre contratos assinados
entre 1998 e 2007, começando no governo de Covas, passando pelas gestões
de Alckmin e Serra, todos do PSDB.
A proposta foi feita para um grupo de advogados que defende os seis
executivos da Siemens durante uma reunião que contou com a participação
de quatro promotores que apuram o caso. Eles devem começar a ouvir o
depoimento dos quatro brasileiros e dois alemães que relataram ao
Conselho Administrativa de Defesa Econômica (Cade), do Ministério da
Justiça, as tratativas para a formação do cartel dos trens que atuou em
pelo menos cinco licitações. A Siemens e seus executivos estão
colaborando.
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