Guerrilheiro Virtual

segunda-feira, 16 de dezembro de 2013

Cuidado ! FHC do México vendeu a Petrobrax

Os mesmos entreguistas de lá estão aqui. Na moita !

O Conversa Afiada não gostaria que o fim da semana ignorasse a importante decisão do governo de Príncipe da Privataria no México.

O Congresso mexicano aprovou projeto do Executivo que privatiza o petróleo e a energia elétrica.

O Senado já tinha aprovado e a Câmara – 353 deputados contra 134 -, nesta quinta-feira, confirmou decisão que o Presidente Enrique Peña Nieto tinha prometido na campanha.

Em 1938, ao fim de muitas greves de trabalhadores, o heroico presidente Lázaro Cárdenas expropriou os bens da Esso e da Shell e criou a PEMEX.

Fez da PEMEX uma das maiores empresas de petróleo do mundo.

E ajudou a desenvolver o México, já que a PEMEX contribui com fatia decisiva para o Orçamento do Estado.

Peña Nieto é a ressurreição do PRI, aquele partido que, segundo Vargas Llosa, governou o México por 71 anos como uma “ditadura perfeita”.

Mas, a “ditadura perfeita” sempre respeitou a PEMEX e a estatização do petróleo.

Peña Nieto ressuscita Salinas de Gortari, o Fernando Henrique mexicano.

Partiu de Salinas a ideia de se construir o NAFTA, o acordo de livre comercio com o Canadá e em que os Estados Unidos incorporaram o México à sua soberania.

Salinas seduziu o presidente Bush, pai, exatamente com a isca de entregar a PEMEX.

Os Bush são da indústria do petróleo.

Bush mordeu a isca.

Foi Clinton, o sucessor, quem assinou o NAFTA.

Mas, não deu tempo de receber a PEMEX na colo.

Gortari, Fujimori no Peru; Llosada na Bolívia e Menem na Argentina sentam-se ao lado do Príncipe de Privataria no panteão do neolibelismo (*) que o Consenso de Washington construiu na América Latina.

Salinas vive escondido num bunker na cidade do México, com medo da Policia; Llosada fugiu às pressas para Miami, com o povo nos calcanhares, aos gritos de “pega ladrão!”; Menem só não vai em cana por causa do “privilegio de foro”.

E o FHC se leva a sério, a ponto de evocar as inesquecíveis palavras do Prates para enaltecer do herói de Jurerê, o Aécio.

FHC tentou criar a Petrobrax, rifou ações de Petrobrax em Nova York por meia duzia de centavos de dólar, e começou a fatiar a Petrobrax, para vende-la mais barato.

Foi o Nunca Dantes quem devolveu a Petrobras ao verdadeiro dono, o povo brasileiro.

Agora, com o leilão de Libra – e Franco é maior ! – a Petrobras se reafirma incontestavelmente.

Mas, aí reside o perigo.

O ansioso blogueiro dizia que a eleição de 2010 era sobre a Petrobras.

A de 2014 também será.

O México é uma advertência.

Aos brasileiros.

FHC continua ativo (só no PiG **).

Aécio e Dudu já se disseram a favor da “flexibilização do regime de concessão.

Ou seja, tirar a Petrobras da jogada.

Os Peña Nieto estão aqui.

Na moita !

Clique aqui para ver como o Padim Pade Cerra prometeu o pré-sal à Chevron .

Em tempo: a Urubóloga, neste domingo, no Globo Overseas – cujo processo já foi para a PF - defende a “flexibilização da lei do salário mínimo”. Ideia de que o Dudu compartilhou na coletiva que deu à Folha, assim como a “flexibilização da aposentadoria – clique aqui para ver “Velhinhos, cuidado, o Dudu lê o Giambiagi !”.

E o Bessinha, hein, amigo navegante ? Ele é impiedoso !

Em tempo2: não esquecer que, num plantão de fim de ano, o Supremo vai lá e  “flexibiliza a Petrobras” com uma ADIN escrita pelo Adriano Pires, um dos “especialistas” da Urubologia …
Paulo Henrique Amorim

(*) Não tem nada a ver com cólon. São os colonistas do PiG que combateram na milícia para derrubar o presidente Lula e, depois, a presidenta Dilma. E assim se comportarão sempre que um presidente no Brasil, no mundo e na Galáxia tiver origem no trabalho e, não, no capital. O Mino Carta costuma dizer que o Brasil é o único lugar do mundo em que jornalista chama patrão de colega. É esse pessoal aí.

(**) Em nenhuma democracia séria do mundo, jornais conservadores, de baixa qualidade técnica e até sensacionalistas, e uma única rede de televisão têm a importância que têm no Brasil. Eles se transformaram num partido político – o PiG, Partido da Imprensa Golpista.

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