Guerrilheiro Virtual

sexta-feira, 7 de fevereiro de 2014

BrOi cai no colo dos bancos. Viva o Vaccari e o Greenhalgh !

Se deixar o BNDES solto, ele vende a BrOi à Friboi !

Sempre muito bem informada sobre a BrOi, a Folha (*) anuncia que bancos liderados pelo Pactual, na companhia do português Espírito Santo, do Crédit Suisse, do Merryl Lynch e do Barclays, vão comprar 15% da Oi, resultado da fusão (?) da Brasil Telecom administrada (?)  pelo Daniel Dantas, com a Oi, de propriedade de Carlos Jereissati e Sergio Andrade.

(Os três movem e perdem ações judiciais contra o ansioso blogueiro – ver na aba “Não me calarão”.)

Como se sabe, a fusão resultou na BrOi, uma operação “viabilizada” pelo BNDES, com dinheiro do FAT, ou seja, dos trabalhadores brasileiros.

A BrOi resultou que o imaculado banqueiro recebeu um cala-a-boca de R$ 1 bilhão para retirar todas as ações que movia contra todos os interessados no negócio.

Como bem demonstrou o excelente jornalista Samuel Possebon, o “business plan” do imaculado banqueiro tinha, no topo, construir teias societárias e ratificá-las na Justiça.

Como ratificá-las, há exemplo edificante no livro “Operação Banqueiro”, pág 200 em diante, quando trata da perseguição implacável de Dantas à Juiz Marcia Cunha Silva Araujo de Carvalho.

Em 2004, na 2ª Vara Empresarial do Rio, a Dra Marcia Cunha desmascarou uma “operação guarda-chuva”, quimera que Dantas montou consigo mesmo para escantear os fundos de pensão – Previ, Petros e Funcef –, que controlavam a BrT.

(Só por isso, o imaculado merecia estar, “per saltum”,  atrás das grades: ameaça à Justiça. Nessas horas o CNJ se preocupa em passar a mão na cabeça  dos “aditivos” do Gilmar Dantas (**).)

A jenial concepção da BrOi tinha como objetivo construir um “player” brasileiro para competir na telefonia mundial !

Acabou nas mãos de um banco português, o Espírito Santo !

São uns jenios !

Os principais arquitetos dessa operação – fora, é claro, o BNDES, sob a batuta do notável economista Luciano Coutinho, especialista em frigoríficos – foram o tesoureiro do PT, o Vaccari, e o notável defensor de presos políticos, o petista da primeira hora, o Greenhalgh, que aparecem em destacado capítulo do “Operação Banqueiro”!

Sem eles, a BrOi não teria existido.

Dantas não teria papado o bilhão, nem o Carlos Jereissati, o Sergio Andrade, os jenios do GP e o Citibank não teriam caído na gargalhada ao ouvir falar em “player brasileiro”.

Quá, quá, quá !

O pessoal do GP foi quem montou a primeira multinacional brasileira da cerveja, a belga Ambev, que o jenio do Palocci levou ao Lula como se fosse grande vitória dos “players” brasileiros !

Quá, quá, quá !

Agora, o que fizeram os bancos ?

A Oi é controlada pelo Espírito Santos.

Banco não gere telefonia.

Os bancos vão dar uma valoriza na Oi e caem fora.

No que vai dar a Oi ?

Pode dar até em jacaré !

Quem sabe a Friboi compra a Broi ?

Pode não ser uma solução, mas rima …

A notícia de hoje é o resultado inevitável da Privataria do Príncipe e da engenharia do Vaccari e do Greenhalgh, com a modesta colaboração intelectual do Dantas…

Banco é banco.

Banco faz operação financeira.

Banco sabe trabalhar papel.

Se o telefone não funciona … quá, quá, quá !

E a Oi continuará a ser uma das campeãs de elogios no Procon !

Como a NET – clique aqui para ver que até a Dilma não aguenta mais a NET !

Em tempo: a Folha sempre foi muito bem informada sobre a BrOi. Nos bons tempos da operação para calar a boca do Daniel Dantas, havia na Folha um jornalista capturado na Operação Satiagraha, de nome Guilherme Bastos. Ele não dava um tiro n’água ! Aparentemente,  não está mais lá. Mas, a Folha não erra o alvo !

Em tempo2: por falar em Operação Satiagraha, do delegado Protógenes: quem será o Morcegão ? Quem será o Dr Draco ?

Paulo Henrique Amorim

(*) Folha é um jornal que não se deve deixar a avó ler, porque publica palavrões. Além disso, Folha é aquele jornal que entrevista Daniel Dantas DEPOIS de condenado e pergunta o que ele achou da investigação; da “ditabranda”; da ficha falsa da Dilma; que veste FHC com o manto de “bom caráter”, porque, depois de 18 anos, reconheceu um filho; que matou o Tuma e depois o ressuscitou; e que é o que é,  porque o dono é o que é; nos anos militares, a Folha emprestava carros de reportagem aos torturadores.

(**) Clique aqui para ver como notável colonista da Globo Overseas Investment BV se referiu a Ele. E aqui para ver como outra notável colonista da GloboNews e da CBN se referia a Ele. O Ataulfo Merval de Paiva preferiu inovar. Cansado do antigo apelido, o imortal colonista decidiu chamá-lo de Gilmar Mentes. Esse Ataulfo é um jenio. O Luiz Fucks que o diga.

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