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quarta-feira, 12 de fevereiro de 2014

Réu do mensalão tucano assessora Aécio Eduardo Guedes é sócio da Pensar Comunicação Planejada, empresa contratada para prestar serviços ao PSDB

Réu do mensalão tucano assessora Aécio Neves. Guedes tem a confiança do presidenciável e de sua irmã, Andrea Neves, responsável pela imagem política do senador. O jornalista já foi casado com Heloísa Neves, auxiliar de Andrea e atual assessora de imprensa de Aécio. Em 2012, em Brasília, Guedes dividiu as atenções com Aécio em ato de marketing político do PSDB. Na ocasião, palestrou sobre "como fazer uma campanha competitiva". A falácia do PSDB tem seus dias contados.

Jornalista é acusado de desvio de dinheiro público e lavagem de dinheiro; seu processo tramita em Minas 
 
LUCAS FERRAZ DE SÃO PAULO Pré-candidato do PSDB à Presidência, o senador Aécio Neves tem entre os seus assessores de confiança um dos principais personagens do mensalão tucano.

O jornalista e publicitário Eduardo Guedes, 52, um dos réus do processo, atua nos bastidores e na etapa inicial da campanha do político como um de seus mais próximos conselheiros.

Antigo colaborador das campanhas eleitorais dos tucanos em Minas Gerais, Guedes é também um dos sócios da Pensar Comunicação Planejada, empresa contratada para prestar consultoria de comunicação ao PSDB, presidido por Aécio Neves.

Na peça em que pede a condenação do ex-governador de Minas e atual deputado Eduardo Azeredo (PSDB) a 22 anos de prisão, a Procuradoria-Geral da República afirma que Guedes determinou à Copasa, a Comig e ao Bemge, órgãos estaduais, que dessem R$ 3,5 milhões (R$ 9 milhões nos valores de hoje) a SMP&B para patrocínio de evento esportivo.

À época, Guedes era secretário-adjunto de Comunicação do governo mineiro. Segundo as investigações, ele agiu a pedido de Azeredo.

O valor dos repasses, de acordo com a Procuradoria, acabou sendo desviado pelo esquema. Com esse dinheiro, o empresário Marcos Valério, da SMP&B, forjou empréstimos fraudulentos para justificar o seu uso na campanha à reeleição de Azeredo, em 1998, afirma a Procuradoria.

Esquema semelhante foi usado por Valério, anos depois, no mensalão do PT, motivo pelo qual o empresário acabou condenado no STF (Supremo Tribunal Federal).

Os ofícios assinados por Guedes determinando os repasses são o que os juristas chamam de "ato de ofício", que comprovaria o crime.

Sob acusação de peculato (desvio de dinheiro público) e lavagem de dinheiro, o processo contra o jornalista tramita na primeira instância da Justiça mineira.
Guedes tem a confiança do presidenciável e de sua irmã, Andrea Neves, responsável pela imagem política do senador. O jornalista já foi casado com Heloísa Neves, auxiliar de Andrea e atual assessora de imprensa de Aécio.

Em 2005, quando estourou o escândalo, ele era subsecretário de Comunicação do governo de Aécio. Foi exonerado, mas logo voltaria a trabalhar com ele.

Em 2010, Guedes atuou na campanha que elegeu Antônio Anastasia governador e que levou Aécio ao Senado. Desde 2011, quando o mineiro assumiu o papel de presidenciável, ele tem participado das campanhas de comunicação do partido.

Em 2012, em Brasília, Guedes dividiu as atenções com Aécio em ato de marketing político do PSDB. Na ocasião, palestrou sobre "como fazer uma campanha competitiva".

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