O ministro das Comunicações, Paulo Bernardo, disse nesta quarta-feira que as 12 cidades-sede da Copa do Mundo de 2014 contarão com internet 4G, mais rápida que a atual 3G. Bernardo participou de uma audiência pública no Senado sobre o Plano Nacional de Banda Larga (PNBL) e disse que a licitação da banda 4G será feita em abril do ano que vem.
“O plano é que essa seja a tecnologia mais utilizada, mais importante na Copa do Mundo, porque tem como concentrar um volume expressivo de equipamentos e garantir tráfego de alta velocidade para milhares de pessoas. Os estádios, centro de imprensa, QG da Fifa, essas localidades terão acesso a internet de altíssima velocidade, assim como todas as cidades-sede da Copa, que ficarão como legado para o País”, disse.
Paulo Bernardo afirmou que a condição imposta pelo ministério aos vencedores da licitação é implantar o serviço em até 12 meses após a assinatura do contrato. “Então, a nova tecnologia deve estar funcionando até 2013 e depois irá se expandir para o Brasil inteiro”, afirmou.
Durante a audiência pública, o ministro das Comunicações disse que a presidente Dilma Rousseff determinou que a pasta estabeleça um patamar mínimo de qualidade para o serviço de internet prestado pelas operadoras aos clientes. O ministério pretende rever a condição dos contratos que estabelecem a obrigatoriedade da empresa fornecer, no mínimo, 10% da velocidade de internet contratada.
“Já estávamos negociando isso com as empresas e nos convencemos que isso não valerá só para as operadoras de telefonia fixa, mas para as móveis também. A presidente concordou, desde que isso seja votado até outubro e que seja feita a regulamentação de qualidade para internet fixa e móvel também”, disse.
O ministro anunciou, ainda, que a meta do Plano Nacional de Banda Larga (PNBL) é mais que dobrar a quantidade de casas com acesso a internet até 2014. Segundo Bernardo, no final de 2010, 27% dos domicílios brasileiros – tanto na zona urbana quanto na rural – tinham acesso a internet. O objetivo, de acordo com o ministro, é ampliar essa porcentagem para 70% dos domicílios, ou 40 milhões de casas.
“Precisamos democratizar o acesso a informação, as pessoas querem isso. Tem um dado que mostra que um aumento de 10% de pessoas conectadas na internet pode aumentar o PIB (Produto Interno Bruto) em 1,4%. É importante e temos que fazer esforço para tornar a internet acessível para as camadas mais pobres”, afirmou.
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