Mídia impressa busca novas fontes de renda
Do Comunique-se
Jornais não poderão viver apenas de publicidade, diz diretor do Grupo Estado
O diretor-presidente do Grupo Estado e coordenador da comissão de estratégias digitais da Associação Nacional de Jornais (ANJ), Silvio Genesini, declarou que a mídia impressa do País deve buscar novas fontes de renda durante os próximos anos. “Não vai dar para viver só de publicidade. Ela não cresce em um ritmo excepcionalmente grande, está dividida e é muito instável”, disse.
As declarações de Genesini foram feitas durante a oitava edição do “Seminário Nacional de Circulação”, promovido pela entidade que ele coordena, informa o jornal PropMark. Além do representante do Grupo Estado, o evento também contou com a presença do diretor geral da Infoglobo, Marcello Moraes, o diretor-presidente do Grupo Lance, Walter de Mattos Junior, e o diretor-superintendente do Grupo Folha, Antônio Manuel Teixeira Mendes.
Todos concordaram com a análise de Genesini, de que os veículos impressos não devem depender do dinheiro dos patrocinadores. Porém, divergiram de qual a melhor forma para conseguir aumentar os lucros das empresas de comunicação. Walter Junior afirmou que os jornais devem cobrar pelo conteúdo online, enquanto Mendes citou que essa decisão pode ter efeito contrário. “Se você cria uma dificuldade não terá nem audiência e nem publicidade”, disse o diretor do Grupo Folha.
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PIG (*) Em nenhuma democracia séria do mundo, jornais conservadores, de baixa qualidade técnica e até sensacionalistas, e uma única rede de televisão têm a importância que têm no Brasil. Eles se transformaram num partido político – o PiG, Partido da Imprensa Golpista.
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